quinta-feira, 10 de dezembro de 2015

Pivô da Separação. Existe isto? :-O


Gente, é impressionante a quantidade de mulheres que me procura com a mesma questão: não querem ser "pivôs" de uma separação. 

Percebi que esta é uma questão pública, então, longe de fazer apologia aos divórcios, ouso emitir publicamente minha opinião: mulheres, os homens, quando querem se separar, o fazem por estarem infelizes e insatisfeitos em suas relações atuais, mas, a maioria esmagadora deles, parece não ter forças para sair sozinho da prisão em que se transformou o seu casamento e precisam de alguém que os ajude, os apoie e, para tanto, utilizam-se de amigas confidentes, cúmplices, parceiras, com as quais mantém relações, sexualizadas, ou não. 

Sequer é garantido o status de novo cônjuge a esta parceira (na minha observação, cerca de 40% destas parcerias não suporta as consequências da separação anterior e se desfaz em até dois anos - em contrapartida, conheço também relações resultantes dessas parcerias que seguem como modelos - invejáveis - de uma vida conjugal de sucesso). 

Então, se a sua dificuldade era ser taxada de "pivô da separação", esqueça-a. É só mais um preconceito da sociedade, não uma preocupação real. Ah, mas a novela, o cinema, o livro fomentam este pensamento... Tá, livro tem que vender, novela tem que ter audiência e cinema, bilheteria. Na vida real, onde as pessoas tem chulé e arrotam, ninguém se separa por causa de outro alguém, mas sim, por causa de si mesmo. Com outro alguém, é mais confortável, mas lembre-se, não é por sua causa, é por causa dele.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Amores Maduros...

Oi...

Reencontrei este texto, meu, de 2006, versando sobe as lutas de "coroas" (como se eu não fosse, risos) contra um chamado, por vezes imoral e, porque não dizer, anti-ético, da vida... Como eu ainda não escrevi nada este ano (ô, preguiça...), resolvi brindá-los, aos meu DOIS leitores, com a pérola de meus pensamentos, há seis anos atrás...

Hoje, eu o chamaria como acima, "Amores Maduros" e não o pomposo título de outrora: "Podem pessoas adultas e casadas se apaixonar?". E, sequer faria menção a casados, pois a questão não é ser casado, é estar envolvido com alguém e se apaixonar por outra. Boa leitura!

"Podem pessoas adultas e casadas se apaixonar?

Observando o diário sofrimento das pessoas, vejo que ainda somos como nossos antepassados pré-históricos, que, pervertendo a hierarquia de Maslow (aquela, que escalonava as necessidades do ser humano em cinco estágios), transformamos nossos desejos, de forma irracional, indistintamente, em gênero de primeira necessidade.

Por qual motivo eu escrevo isto? É fácil: vejo os homens e mulheres de minha geração (cerca de quarenta anos) - todos, sem exceção - em busca, ou de um novo amor, ou de um grande amor do passado.

O inacreditável, é que a busca desse amor, ou melhor dizendo, esse amor, torna-se prioridade na vida dessas pessoas. Talvez, porque todos os níveis de prioridade já estejam supridos. Ou talvez, porque totalmente ao contrário, nenhum dos outros níveis esteja completamente suprido. Mas, se individualmente é por um motivo ou por outro, globalmente não existe na verdade um único motivo; são todos, tornando a sua motivação, conjuntural.

Nessa conjuntura que é a vida moderna, com suas infinitas possibilidades, geradas pela convergência tecnológica, o homem se sente só, ou infeliz, ou ambos, pois no inconsciente coletivo desta geração é assim mesmo. É infeliz, porque, apesar de casado, dentro de suas expectativas, bem sucedido, com filhos, etc..., se sente só. Por sentir-se só, isola-se e fica infeliz. Chamemos a isto de ciclo vicioso da infelicidade. Ah, sim, é só um exemplo. Poderia pegar qualquer outro exemplo de vida e o final seria o mesmo: só e infeliz.

Dirimirmos a nossa dúvida quanto a esta questão, é fácil. Basta abrirmos uma página de INTERNET que lá está a propaganda de um site de encontros... Uma amiga (dessa geração, de 37 anos) me disse que comentara com outra amiga, o quanto ela se ressentia de não existir MSN na época dela, para elas poderem "causar" na rede; uma, tem três filhos e a outra dois. O chato é que, na prática, elas tem "causado" - :D .

O chato mesmo é que, como elas, um sem número de adultos dessa geração também está assim, como que querendo voltar no tempo, para viver uma vida que não pode mais ser vivida. Parece que a vida é muito curta e que ainda temos muito que aproveitá-la, no melhor estilo hedonista. No meu ORKUT, além dos meus ex-alunos e ex-colegas de trabalho, existe uma grande quantidade de ex-adolescentes (risos) em busca de um passado, de uma identidade e, com certeza, de seus ex-amores e de colegas que tenham afinidades com estes nostálgicos assuntos.

A nostalgia sempre foi motivo de verso e prosa, não há nada de novo aqui. Nossos folhetins modernos, a exemplo dos grandes clássicos da literatura, estão recheados de histórias que falam de amores impossíveis e de reencontros, quando, talvez, a impossibilidade não exista mais, ou seja, pelo menos, esquecida, para possibilitar o final feliz. A geração de que falo então, busca seu final feliz. E não raro, arrisca tudo o que já conquistou, para tentar um novo recomeço...

Claro, estou generalizando, sempre existem aqueles que estão com o pé no chão e entendem que o passado não pode ser mais recuperado, afinal, para estes, lugar do passado é, bem, digamos... O passado. Pasmem, pois estes não levam uma vida mais tranquila do que aqueles; estes, já que não podem buscar no passado seu refúgio, partem em busca de um novo futuro, que dê justificação às suas vidas. Fatalmente, um novo grande amor.

Mas o amor é um assunto que nos faz sofrer. Sem espiritualizações nesta hora, falo do amor de amantes, carnal, não de outro. Falo do amor citado por Camões: "o amor é fogo, que arde sem ver" e que realmente dói, corrói, faz, insisto, sofrer. Fica-se em desatino. A mulher, mãe zelosa, esquece-se da prole e parte furtivamente para seu encontro com o amor. O homem, trabalhador, não titubeia entre faltar ao serviço e encontrar-se com seu objeto de desejo. A moral? Que moral? A ética? Que ética? O casamento? Ah, sim, este "já não anda bem há algum tempo...". Eu lembro de um amigo, que estava saindo do nosso local de trabalho. Ele é alegre, "converseiro" e de repente, emudeceu. Olhei em volta. Vi sua chefe saindo. "Deve ser uma cobra", pensei... Conversa, vai, conversa, vem,  descubro que é uma cobra no sentido bíblico, pois seduz, engoda, embriaga e atrai... Meu amigo é casado, pai de família, trabalhador e perdeu o rumo porque uma mulher que ele não conhece com intimidade, foi embora sem se despedir. Mas, afinal, por que isto o incomodou? Ora, segundo me confidenciou, ele está apaixonado por ela.

Após todas as considerações acima, respondo a questão a que me proponho: os adultos e casados até poderiam se apaixonar, mas não deveriam, porque no devaneio das paixões, acaba-se deixando de viver o momento que está aí para ser vivido. Festa PLOC é ótimo? Com certeza. Mas será que os quarentões não ganhariam mais se ficassem dando continuidade às suas próprias vidas, ao invés de ficar fantasiando uma vida que não (mais) existe? Talvez... Mas assim, eles continuariam tristes e solitários. E tentando a "nova vida" eles deixam de ficar infelizes e sozinhos? A resposta, penso eu, é provavelmente não, mas ninguém pode culpá-los por se enveredarem numa Jornada em busca da própria felicidade, encontrando-a ou não."

Relendo meu texto, penso que hoje eu tenho um outro ponto de vista, um outro olhar sobre a questão. Mas acho que falarei sobre este novo olhar, em um novo post, num novo dia, risos.

Beijos e abraços a todos,

Alf.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

Balanço...

Oi!
Fim de ano chegando, os shoppings já se movimentam para os festejos natalinos, Papai Noel está com 352.218 chegadas previstas, enfim, caminhamos a passos rápidos e largos para o fechamento deste ciclo, chamado ano.
Eu sei que, para um balanço, está, digamos, cedo. Afinal, ainda faltam 49 dias pra o fim do ano... Mas, como para o fim do mundo, previsto para 21 de dezembro, faltam apenas 39 dias, resolvi me antecipar. Vai que... ;-)
Foi um ano bom. Sim, com certeza foi... Tudo bem, continuo pobre, continuo com problemas financeiros (igualzinho a você, né? Hehehehe)... Aliás, neste contexto, a melhor coisa que poderia acontecer, seria mesmo o fim do mundo... Coitados dos meus credores...
Voltando: Foi um ano bom. Eu realizei um sonho antigo, tornei-me Faixa Preta de Taekwondo. Ainda que todo o resto fosse trágico (o que não foi), esta realização cujo sonho começou há mais de trinta anos, cobriu de alegria a minha vida. Ainda me emociono ao pegar nas mãos a Faixa Preta, ao me olhar no espelho usando o "Black Collar", estrangeirismo usado para designar aquela gola preta dos Do Boks dos Faixas Pretas, eu, um deles. Sabiam que, não raro, eu a beijo (a faixa) antes de colocá-la na cintura?
Foi um ano bom. Com cerca de 60 dias de Faixa Preta, eu fui para o Campeonato Brasileiro. Não, você não leu errado, fui mesmo... Levei, logicamente, tinta, mas estava lá, entre os melhores do Brasil e me considerando um deles (talvez, sem sê-lo; mas, amando estar ali...).
Foi um ano bom. Continuando em minha caminhada de taekwondista, fui parar em Curitiba, no afamado Brazil Open, considerado o maior evento de Taekwondo da América Latina. Lá estava eu, "pagando mico",  participando das categorias artísticas (Poomsae, forma  e Kiok Pá, quebramento) e, num arroubo de ilucidez, participando do Keourugui, luta, matando de raiva todos aqueles que me consideravam um "taekwondista menor", por ser mais um artista marcial, do que um lutador. E, explicando o contexto do termo "ilucidez", entendi que preciso emagrecer urgentemente: o cara era tão grande, que o apelidaram de Sasquat, o temido pé-grande canadense. Mas, como na categoria de peso em que estou só existe o peso mínimo, fui obrigado a lutar com um atleta alto, grande e forte. Meta pra 2013? Emagrecer 14 Kilos - Tremei, categoria até 80 Kg!!!!
Foi um ano bom: Em meados de setembro, a WTF (World Taekwondo Federation) lançou um concurso online de vídeos de Poomsae Estilo Livre, ou seja, um concurso de "forma", cuja "forma" foi criação do atleta. Descobri por acaso, pedi pra alguém filmar, pra outro editar, postei na página da WTF e fiquei maravilhado com o resultado. Foram 1725 visualizações, 123 curtidas, 83 gostadas, 19 compartilhamentos, dezenas de comentários... Contudo, o "WTF Poomsae Comittee", após uma análise pormenorizada, declarou um atleta americano como sendo o vencedor do concurso. Ô inveja, quer dizer, ô raiva, bem, errr, quer dizer, xiiiiiiiiiiiiii... Vocês entenderam, não entenderam? ;-) Enfim, por tudo isto, foi também um bom ano...
Foi um ano bom. Um ano bom que ainda não acabou (09 de dezembro terá um campeonato na Samambaia). É claro, contudo, que neste ano não teve só Taekwondo. Mas, a boca fala do que está cheio o coração. E meu coração, vive Taekwondo.
Beijos e abraços,
Alf.

domingo, 30 de setembro de 2012

Atualizações...

Gente, como está corrido o meu dia-a-dia...

Consegui uma grande façanha. Hoje em dia sou faixa preta de Taekwondo. Uau! Mas, lembrai-vos do Homem-Aranha (?!?!?!??!): junto com grandes poderes, sempre vêm grandes responsabilidades.

A primeira grande responsabilidade foi o Campeonato Brasileiro de Taekwondo. Imaginem eu, com 44 anos de idade, indo para o meu 1º Campeonato Brasileiro. Parecia uma criança (quero dizer, parecia mais criança ainda...). E lá estava eu, com 62 dias de faixa-preta, competindo com Mestre Ricardo Favorito, Mestre Luciano Costela e o imbatível Mestre Renato Ribeiro. Aham...

Mas, pior que o campeonato, em si - alguns presentes disseram que eu estava tremendo; quanta maldade... - foi a preparação. Deixem-me explicar: como eu mudei de categoria (era colorida e passei para faixa-preta) e tive que treinar SETE novas sequencias de movimentos para o campeonato (para você ter uma ideia, teoricamente, pelas regras do Taekwondo tradicional, levar-se-iam 15 anos para eu ousar aprender a sétima sequencia e eu só seria considerado apto a executá-la, após mais seis anos...). Não obstante, treinei. E treinei... Horas por dia, todos os dias... Treinei tanto que me lesionei. Mas havia o campeonato. O que eu fiz? Fui lesionado mesmo. Fazer o que, né? É a vida...

Meu próximo desafio será o Brazil Open de Taekwondo, em Curitiba. Já consegui o patrocínio das passagens junto ao programa "Compete Brasília", que fomenta a participação de atletas brasilienses de alto rendimento - é, eu também não sei como é que eu fui parar ao lado desses atletas de alto rendimento, risos - em eventos esportivos em todo o país. Ainda falta o patrocínio das estadias, da inscrição (e de um par de luvas e de um protetor genital, que estou precisando). Mas vamos orando. Seguimos orando. Sempre em frente.

Abraços e beijos,

Alf.

sexta-feira, 6 de abril de 2012

Eu voltei....

Pois é...
Lembram-se daquela propaganda da SKY em que o cara chegava em casa, música de Roberto Carlos ao fundo e a esposinha (a estonteante Gisele Bundchën) esperando toda saudosa? Pois é, eu também voltei... Voltei, após um longo e tenebroso inverno, a escrever no blog (tá, ok, ao invés de "tenebroso inverno" está mais para um produtivo e agitado verão, mas dá pra me deixar usar o bordão? Obrigado.), voltei também a DEIXAR MEU BIGODE - está lindo, diga-se de passagem, hehehe -  e voltei a treinar Tae Kwon-Do (agora com  bastante intensidade e com chutes mais altos)... São os ciclos da vida, eles acabam se repetindo...

Aliás, eu tenho muita dificuldade em acompanhar os progressos do Tae Kwon-Do atual... São muitas regras, mudam quase sempre e pelo que entendi, existem regras que só existem em nosso país, como no caso dos atletas "Master" (velhinhos, como eu) que não chutam em cima. Como será que fica para os atletas que forem participar do "2013 World Master Games" (próximo campeonato mundial para velhinhos) em Turim, na Itália??? Será que esta regra também será aplicada por lá???? E o "Infantil Menor", que por aqui também não chuta na cabeça - aliás, não tem nem contato -? O que dizer do Emil (atleta "Infantil Menor"), conhecido como Tae Kwon-Do Kid, que é tão bom que saiu da Dinamarca para treinar nos EUA e que treina e luta com muita ênfase nos chutes em cima???? Dê uma conferida:


Sou da época em que o Tae Kwon-Do (entenda-se: todos os praticantes, em todas as categorias) chutava mais em cima. E se parecia mais com uma "luta de verdade", do que com o atual esporte olímpico. Usava todos os chutes, em todas as bases, ambas as pernas, socava-se muito, usava-se os braços para a defesa, uma postura mais ereta, enfim, quase outro esporte... Valorizava-se o treino de Ho Shin Sull (defesa pessoal) ou de Derion (as outrora "lutas combinadas"; hoje em dia usa-se o termo Keourugui para qualquer tipo de luta) da mesma forma que se valoriza atualmente o treino da luta olímpica. Ai daquele que lutasse bem, mas fizesse um Kibon Don Jah (treinamento para as formas) ruim... "Volta lá e paga dez", hehehehe. Bem, mas eu voltei (só para explicar: minha ponta vemelha é da segunda metade da década de oitenta - 1986?? 1987??? Não lembro ao certo... -, parei por cerca de quinze anos, voltei e treinei até sair vermelha, entre 2002 e 2003 - ouvindo já naquela época piadinhas do tipo: "nossa, o Tae Kwon-Do dele é muito diferente do nosso" - e agora, depois de quase mais uma década parado, voltei) e entendo que o lugar do passado é, bem, digamos, o passado. Resultado: quando voltei, mantive o "posto" (2ª Gub - vermelha), consegui mudar minha "patente" (1ª Gub - ponta preta), mas vejo que, como naqueles jogos de tabuleiro, eu voltei foi para o início. É como que se o que eu já soubesse, tivesse que reaprender; melhor dizendo, TENHO q reaprender. O esporte evoluiu também no aspecto marcial; com isto, as posturas ao se realizar as formas (Poomsae, técnica na qual sempre me achei "o cara") também mudaram, ou, como se diz, evoluíram... Admito neste espaço e publicamente que não sei lutar o moderno Tae Kwon-Do (eu me considero, para fins de luta, na minha categoria, o pior atleta do Distrito Federal - eu posso até ter ganho algumas lutas e medalhas, mas isto não significa, PARA MIM, que eu esteja bem; quando muito, significam que dei sorte, hehehehhehe); mas também admito que estou fazendo a minha parte para aprender o máximo sobre este, para mim, "novo" esporte, o qual sonho, em breve (um ano??!?!?!?), estar lutando "feito gente grande" (apesar dos quase 44 anos de idade e dos quase 100 quilos, fatores que dificultam a excelência no aprendizado).

Eu voltei. Vejamos no que vai dar.

Beijos e abraços,

Alf.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Expectativas.

Oi.
Existe um livro famoso, de Charles Dickens, chamado "Grandes Esperanças" - Great Expectations, no original em inglês, por isto o título deste post, "Expectativas.". Charles Dickens, autor famoso, foi "plagiado" até por um gênio, Walt Disney, que inspirou um de seus famosos personagens, Tio Patinhas, no mais famoso personagem de Charles Dickens, Ebenezer Scrooge, de "Um Cântico de Natal". (tão plagiado, que em inglês, o nosso Tio Patinhas chama-se Uncle Scrooge McDuck, em franca referência ao personagem de Dickens, que no livro é chamado de Uncle - Tio - Scrooge). Mas, agora que todos já entendemos a importância literária de Dickens, voltemos a "Grande Esperanças", um livro também famoso, que já foi vertido para o teatro, cinema e TV por, pelo menos, 19 VEZES, se incluirmos as versões animadas, com destaque para um episódio de South Park. É uma história triste, um drama, mas que, ao narrar a vida de um homem, a partir dos sete anos e as benesses que recebeu, o faz de forma inusitada, porém sincera.
Chega o início do ano e acendem-se as chamas da esperança de uma vida melhor com relação àquela que foi vivida no ano novo anterior. Claro, é até natural também, que certas expectativas se frustrem. Acho que já escrevi isto antes, mas, para mim os eventos da vida são assim: os sonhos se concretizam e as fantasias se frustram, mas é só com o passar do tempo e dos eventos é que entendemos o que havíamos planejado que foi sonho ou fantasia.
Quando trabalha-se com plano de metas, estuda-se o futuro. E o futuro é quantificado em prazos, curto (até um ano), médio (em torno de três anos) e longo (até dez anos - acima deste prazo, podemos chamar de visão de futuro e não, simplesmente, de metas). Pois bem, neste curto espaço de tempo, de um ano, é preciso ser realista: não adianta projetar para um ano, objetivos de longo prazo, nem postergar a execução de tarefas que transformem nosso curto prazo em médio (ou quem sabe até longo) prazo. É preciso encontrar o ponto ideal da balança, entre o demasiado cedo e o demasiado tarde , para que nossas expectativas possam, através do nosso trabalho, inserido num contexto de uso eficiente de tempo, lograr êxito, transformando-se em realidade.
2012 chegou e meus votos de ano novo são que seus sonhos possam se transformar em realidade. O seu esforço é motor que pode fazer isto, mas o combustível é sua crença de que é possível. Afinal, tudo é possível ao que crê. Para dar uma cor local, que tal este vídeo com Mariah Carey e Whitney Houston, "When You Believe":
http://www.youtube.com/watch?v=ezCntjPsrY4
Creia, transforme seus sonhos em realidade, suas expectativas em verdade e faça acontecer algo novo em sua vida.
Beijos e abraços,
Alf.

domingo, 13 de novembro de 2011

Cinco milhões mais rico.

Oi.
Acabei de te enganar, não foi? Você achou que eu estivesse 5 "pila" mais rico, não é mesmo? Pois é, bem que eu gostaria. Ah, tá... Você também, né? É desse jeito... Recentemente o tio Bill (Bill Gates, fundador da Microsoft) deu uma entrevista alegando que ser bilionário não é tão bom assim. Nas palavras dele é o "mesmo hambúrguer de sempre". Será? Eu acredito que este é um tipo de experiência que a pessoa tem que vivenciar - para ter sua própria opinião - por mais que o palestrante seja um dos homens mais ricos e poderosos do mundo.
Contudo, se eu fosse CINCÃO mais rico, compraria uma mansão na QI (quadra interna) do Lago Sul... A tal 'ponta de picolé', cujo terreno é banhado pelas águas do lago. Eu sei, é longe do meu trabalho, dos meus amigos, dos lugares que frequento, das coisas que gosto, mas é uma curtição. E teria que ter piscina (não dá para nadar no lago, né? Tem que ter uma piscininha, água tratada, aquecida, coisa e tal... Mas, se não for pra nadar, porque morar no Lago? Já disse, curtição!). Sem contar que, no Lago Sul, tem uma coisa que em lugar nenhum de Brasília tem: mofo. Isto mesmo, mofo. Aqui, o clima é desértico, mas lá, por causa da umidade do lago, tem. Viu?!?!? Uma exclusividade do Lago. Existem outras exclusividades, como o engarrafamento do Plano para se chegar ou sair (nos horários de pico), o custo de vida elevadíssimo, as recentes invasões e tal... Mas como eu disse, curtição.
Bem, espero que vocês tenham curtido o meu post, assim como eu curtirei estar no Lago Sul depois de rico (adeus Cruzeiro/Sudoca/SMU). Afinal, como diz um amigo meu: "Queria ser pobre um dia... Porque ser pobre todo dia é sofrido demaaaaaiiiiiiis..."
Zoações à parte,
Beijos e abraços,
Alf.