sexta-feira, 31 de dezembro de 2010

Objetivos...

Oi!
Sabemos que não se vive sem objetivos. Muitos de nós traçaremos metas neste período que servirão de norte no ano vindouro. Eu não sou muito de planejamentos, quem me conhece pessoalmente sabe que sou adepto do sistema administrativo NHS: "NA HORA SAI!". Mas, uma coisa é não planejar como atingir as metas; outra coisa, ao meu ver, nociva, é não traçá-las.
O momento de traçar metas para o próximo ano é agora. A execução começa amanhã. Cedo. Eu sempre me assustei com a história da equipe de competição sul-coreana de Tae Kwon-Do. Uma vez, um mestre de Tae Kwon-Do levou uns filmes, num exame de faixa. O filme mostrava o árduo treinamento da tal equipe, a eficácia do treino em um campeonato, os diversos prêmios ganhos pelos atletas e, quando eu achei que terminara, mostra uma última tomada, no Kukiwon (o grande centro de treinamento de Tae Kwon-Do), no dia seguinte ao campeonato da fita, às 08:00h da manhã. O pátio de treinamento estava lotado. Encabeçando as fileiras, estavam os campeões de menos de 24 horas atrás, treinando duro para o próximo campeonato, em busca de uma nova medalha, de um novo título. Pensemos: se os campeões treinam assim, nós, que ainda temos muito que lutar para chegarmos ao topo, precisamos treinar, no mínimo, dobrado. Mas não adianta treinar se não existirem objetivos bem definidos. Defina-os hoje, treine a partir de amanhã, conquiste-os ao longo do ano vindouro.
Beijos objetivos,
Alf. Ah, sim, a abordagem cristã do mesmo tema, você encontra em http://ministerioalfonso.blogspot.com.

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

Ninguém me ouve...

Oi.
Sabe aquele lance do João Batista, que era a voz que clama no deserto? Entendo perfeitamente. Tem um outro texto, famoso, que diz: "...não te detenhas, clama a plenos pulmões..."; juro que tento. Juro que clamo. E nada.
Um dia, há alguns anos, estava explicando como é que se gerencia uma rede com segurança e um dos meus colegas estava rodando um script num banco de dados. A máquina, é claro, travou; "rodar um script" é rodar um pequeno programa que normalmente exige muito do processamento da máquina num primeiro momento, para facilitar as buscas ou operações no banco de dados, usando o mínimo de processamento depois, quando o banco está em produção. Para a gente, de TI, normal. Um dos meus ouvintes era um chefe (de outro setor) que, sentado, acompanhava minha preleção. Interrompeu-me para dizer que a máquina travou "provavelmente" por causa de vírus (já estava ao final da minha explanação, não tinha como ele, depois de ouvir tudo que eu disse, confundir as coisas, processamento lento com vírus). Enfim, ninguém me escuta...
Outro dia, mandei comprar um produto, em outro estado. O emissário me colocou para falar com o vendedor. Ainda assim, o produto não foi o que pedi. Ninguém me escuta.
A gatinha do interior caiu na lábia do gatão da cidade grande; eu avisei a ambos que iria dar merda. Deu. Ninguém me escuta...
Ando pensando: será que o problema sou eu? Será que não estou utilizando os recursos linguísticos adequados? Ou será que todos só fazem o que está em sua cabeça, independente daquilo que nos esforçamos para lhes falar? Sem falar naqueles que não entendem e se revoltam porque não entenderam...
Ah, sim, já sei: sou insignificante. É isto! Por isto, ninguém me ouve. Ainda que eu clame a plenos pulmões. Ainda que eu só queira espalhar a retidão e o bem com os meus ditos. Ninguém me ouve...
No entanto, costumam ouvir fofocas, maledicências, palavras de engano... Não ouso seguir este caminho para ser ouvido. É anti-ético demais. Assim sendo,
NINGUÉM ME OUVE!
Beijos e abraços silenciosos,
Alf.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

100.

Oi.
Esta é a minha postagem de número 100. Um marco na história deste blog e na minha vida. Justo eu, tão desorganizado e desfocado, consegui, finalmente, levar algo adiante por conta própria, sem ninguém me forçando a fazer. Voluntariamente eu escrevo estas linhas e converso com meus leitores de bom grado, por qualquer canal que eles utilizem para me procurar - telefone, e-mail, postagem em redes sociais (ORKUT, Facebook, Twitter, etc...), o que for.
E, para comemorar este marco, estou disponibilizando para leitura meu outro blog: http://ministerioalfonso.blogspot.com/.
O novo blog surgiu de uma conversa antiga com a Solange, que me disse que não gostava dos meus "rascunhos da Bíblia", não porque fossem mal escritos (Xiii... Será que são?!?!?!?!), mas porque não eram pertinentes à vida dela; em contrapartida, o volume de feedback (retorno) por parte dos meus leitores aumentava quando eu ousava explorar o cotidiano através dos caminhos teológicos. Percebi então que eu tinha dois públicos, um secular, que prefere minhas mensagens de otimismo (ou de crítica inteligente, ou de sarcasmo, ou de ironia, etc...) sem referenciação na Palavra de Deus, e um outro grupo, este, sedento pelas minhas considerações religiosas sobre o cotidiano. Do ponto de vista teológico, sempre ousei o novo olhar, um novo pensamento sobre assuntos já conhecidos - principalmente porque minha abordagem é a de um homem pecador, que precisa conviver com suas fraquezas e dúvidas; não sou um super homem espiritual, nem meus escritos estabelecem metas intangíveis para o cristão comum... Então, o mote do meu novo blog é a metanóia, a mudança de mente que todo o seguidor de Cristo tem que viver, mas que nem sempre é motivado a isto, acabando por viver um cristianismo industrializado, sem novidade de vida. Mude a mente, mude a vida.
Quer conhecer meu novo blog? Mais do que um blog, espero que se torne uma nova proposta, que ajude as pessoas a renovarem suas mentes e a olharem para o mundo que as cerca e para si mesmas sob uma nova perspectiva, transformadora. O endereço está abaixo:


Não foi megalomania colocar meu nome no blog, só que todos os nomes que tentei já eram usados (e depois de uma hora e meia tentando, acho que dei foi sorte...).
Boa leitura, conto com o seu apoio (mesmo que teologia ou religião não sejam a sua praia, passe por lá, dê uma conferida... Quem sabe você não acaba se surpreendendo positivamente?).
Beijão (ou abração, o que você preferir),
Alf.

domingo, 26 de dezembro de 2010

Transformação...

Oi.
Mais um ano se finda. Já li alguns textos que perguntam porque alguém teve a idéia de estabelecer uma data para se fechar um ciclo. Faz sentido o questionamento, pois os ciclos deveriam se fechar naturalmente no momento em que precisam ser fechados. Ora e que momento é este? O fim do ano. Viram?!?! Mais um ciclo se fechou, risos.
É no final do ano que muitas atividades tem a sua data de fechamento. Na verdade, o fechamento nem sempre acontece no fim do ano, mas em torno dele. Lembro-me que em meu serviço anterior o ano laboral se fechava dia 15 de janeiro (vai entender)... Mas o legal é ter um fechamento. Na verdade, uma breve pausa. Todos precisamos de um tempo para repensar as próprias rotas. Não costumamos dar à vida a oportunidade de repensar rotas. Aí, passamos a viver como bichinhos, que acordam pela manhã em busca do alimento do dia. Não somos bichos, ou máquinas, ou qualquer coisa diferente do que somos. Somos seres humanos, que trabalhamos, pensamos, ajudamos a humanidade a crescer... Então, no fim do ano, temos a chance de repensarmos tudo o que somos e fazemos e o que representamos no mundo em que vivemos e, se for o caso, mudarmos. Muita gente pensa que no início do novo ano conseguirá fazer dieta, malhar, aprender um novo idioma, encontrar um novo amor, mudar de emprego... Mas muita gente (talvez a grande maioria) não consegue realizar aquilo que pensou para si, que planejou... Então, a mensagem do diário hoje é para você que precisa de uma novidade de vida. Sabe o que falta para, no novo ano, a sua vida se tornar tudo aquilo que você sonhou? Atitude! Sem ela, os pensamentos não mudam nada, não modificam nem a sociedade, nem a sua vida. Traduzindo em miúdos, não adianta apenas ser idealista e querer, após o balanço do fim de ano, mudar. É preciso mudar, você quer mudar, então mude. Ações, quando representam as idéias, lhes dão legitimidade, transformam a realidade à sua volta e promovem a famosa mudança de cenário, a seu favor...
Quer novidade de vida no novo ano que se inicia? Tome atitudes transformadoras, que traduzam suas idéias para o novo ano em realidade. Faça a diferença.
Beijos transformadores, de alguém que torce pelo seu futuro em 2011,
Alf...

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Desejado...

Oi.
Sabia que todo mundo, independente da idade, sexo, condição social, estado civil e o escambau, sempre tem desejo de se sentir desejado(a)? Eu iria (melhor, vou) além e diria (digo): desejado(a) e especial.
Só que, com o tempo, aquele ou aquela que era o motivo do seu elan (forma fresca de dizer tesão...), torna-se um lugar comum. Eu não sei bem dizer porque isto ocorre, só sei que ocorre. Uns culpam a monotonia do dia-a-dia, outros, os cuidados com os demais entes queridos (filhos, pais, cachorros, peixinhos...), outros, as contas, outros, tudo isto junto e, outros ainda, simplesmente enjoam. Eu, aliás, apesar de não saber o porquê disto ocorrer, ainda por cima acho que não é nada disto (só pra ser do contra, risos).
Só que, também, o motivo (sabe o motivo?) não importa. O que importa é que todo mundo tem ao seu lado alguém especial, que precisa se sentir desejado(a), para poder se sentir vivo(a). Parece exagero, né? Mas não é. Todos nós sabemos dos ditados populares que falam sobre o assunto, como por exemplo: "se o cara não comparece, aparece alguém que comparece e toma", isto para ser o mais educadinho possível, tem pessoas com pudores que lêem o meu blog... Mas na prática é isto: se alguém esquece de dizer para o(a) outro(a) o quanto ele(a) é especial, aparece alguém que diz. Porque? Ora, porque o(a) outro(a) tem sim, as suas características que o tornam especial, para falar a verdade, único(a). Voltando aos ditados: "ninguém é igual a ninguém"... Se você não notou ainda, repito, aparece que nota... Sempre...
Minha argumentação de hoje, espera que você, leitor amigo, tome atitudes: reconheça que quem está próximo a você, na esperança de ser amado(a), precisa ser sim, considerado(a) especial, desejado(a) e consequentemente, amado(a); demonstre o quanto ele(a) é desejado(a); e o(a) ame, celebrando este desejo, que você sente e que precisa ser demonstrado, porque faz bem ao(à) outro(a) e porque, mais uma vez os ditados: "quem não faz, toma!". Enfim, cuide do que é seu, senão vem outro e toma. O final ficou meio grosso, à la Cap Nascimento, mas todo mundo entendeu.
Beijos, sem desejo porém,
Alf.

domingo, 5 de dezembro de 2010

Eu já disse que te amo?

Oi.
Falo de uma brincadeira. Uma brincadeira que faço com todo mundo, de qualquer sexo, de qualquer idade, que tenha um mínimo de amizade ou intimidade comigo. Sim, chego para a outra pessoa e digo: "EU TE AMO!", ou, num momento de distração, viro-me para meu interlocutor e digo:"Eu já disse que te amo?". Quem tem presença de espírito, responde ou que me ama, ou faz alguma outra brincadeira, ou ainda, que hoje eu não havia dito que a amava. Claro, alguns mais sisudos ou desconfiados, não dizem nada, me olham estranhamente... Sabe-se lá o que pensam...
Pois é: não quero, com minha atitude, banalizar o amor; talvez, popularizá-lo. Com a crescente demanda por informações em alta velocidade, apesar da minha proposta ser uma brincadeira, as pessoas já não se comunicam mais. Já é difícil falar sobre a conta que precisa ser paga, imagine então arranjar tempo para dizer a uma outra pessoa, que também não tem tempo de escutar, que a ama. Ou, que se gosta dela. Ou, que é legal, trabalhar, compartilhar, almoçar, ir ao cinema, trocar e-mail, conversar no Google Talk (ou MSN, ou FACEBOOK, ou ORKUT) ou o que quer que seja, com ela...
Minha religiosidade é cristã. E a mensagem máxima do cristianismo é o amor. Não lembro quando surgiu na minha mente a idéia de declarar amor às pessoas, mas acho que tem a ver com o amor de Deus, que Ele próprio colocou em nossos corações, para que distribuíssemos aos próximos. Você sabia que existem pessoas adultas que nunca ouviram, nem sequer de um amigo, que alguém as ama? Sugestão: ao ler este texto no meu Blog, escreva, ligue, ou diga pessoalmente a alguém, que não sua namorada ou namorado, que a(o) ama. Acho que você conseguirá fazer este alguém feliz. Se quiser chutar o pau da barraca, faça como eu, diga a várias pessoas, contagie-as, motive-as a também expor seus bons sentimentos.
Por falar nisto, eu já disse que te amo? Hoje ainda não, né?
Beijão,
Alf.

domingo, 28 de novembro de 2010

Romazzini

Oi.
Um amigo de longa data morreu no Gurarujá. Ele era Sargento, professor universitário, advogado, vereador... Ufa! E principalmente, um inconformado com a corrupção e os abusos do poder. Um cara que fará falta.

A reportagem do YouTube segue abaixo:



http://www.youtube.com/watch?v=QxrwbJj6FO8&feature=player_embedded

E para entender melhor o caso:

http://www.atribuna.com.br/noticias.asp?idnoticia=67550&idDepartamento=5&idCategoria=0

e links da matéria.

Luto,

Alf.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Cáprica...

Oi.
Fomos invadidos por extra-terrestres. Para falar a verdade, por uma astronave de combate e seu comboio. E, não fosse o bastante, eles trouxeram seus inimigos até nós. Ah, sim, também são nossos inimigos, simplesmente porque somos humanos...
Esta semana a "Battlestar Galactica" invadiu a TV. No Telecine pipoca passou o longa tipo spin off (um subproduto de um outro produto original) "Battlestar Galactica - The Plan" (O Plano - na última versão da série, era repetido uma dezena de vezes por episódio que os Cylons tinham um plano). O filme narra os bastidores do plano e nos explica muita coisa sobre o universo paralelo da série, até o final da segunda temporada. Só que era um produto voltado para o público cativo da série. Um novo espectador ficaria meio perdido entre os takes desconexos, que visavam apenas preencher lacunas da história da série. Mas sem a série, o filme fica meio (meio nada, fica muito) sem sentido...
Já o canal SY-FY (atualização no logo e design do canal sci-fi) estreou a série "Cáprica", que conta a história da evolução dos Cylons, a partir do protótipo de centurião Cylon. A série, também spin off, mas de um tipo diferente chamado prequel - o que aconteceu antes -, apresenta o comandante Adama ainda adolescente e uma cidade parecida com nossas cidades, inclusive com um avanço tecnológico compatível. Pelo que entendi, tenta explicar o porquê da religião monoteísta dos cilônios (outro modo de chamar os Cylons), dá um entendimento amplo aos conceitos politeístas dos humanos e sua semelhança com os signos do zodíaco (Cáprica, por exemplo, vem de capricórnio) e dá explicações até sobre a complexidade da rede neural dos robôs...
Apesar de ter aprendido muito com o primeiro episódio da série, admito que a série perverta, assim como a versão atual de "Battlestar Galactica", muitos dos conceitos originais da primeira versão, do finalzinho da década de setenta, início dos anos oitenta, do século passado. Só para vocês terem idéia, os cilônios, na série original, teriam evoluído de uma raça de seres reptílicos, e nas séries atuais, foram criações do homem que se rebelaram (talvez até por influência de outros títulos que são referência no assunto e exploram o tema, como "Exterminador do Futuro", "Matrix", "Eu, Robô", etc...).
Bem, para quem gosta de ficção científica ou, para saudosistas que conhecem a série desde a primeira versão, cabe a dica, assistam a Cáprica e desvendam os primórdios da saga.
Beijos a todos e que os Senhores de Kobol os orientem...

terça-feira, 26 de outubro de 2010

O curto caminho da felicidade

Oi.
Curto mesmo será o meu comentário de hoje... Talvez ficasse melhor no formato do twitter, de tão pequeno (exagerado esse blogueiro...)... Bem, revi o filme "Uma noite no museu 2" e hoje uma frase do filme me chamou a atenção: "O caminho da felicidade é fazer aquilo que se ama, com as pessoas que se ama.". Gostei. Bem simples. Bem curto. Cabe agora a cada um descobrir o que se ama fazer e quais as pessoas que ama, para fazerem consigo aquilo que se ama.
Parece bobagem o que escrevi, numa primeira lida. Parece óbvio. A primeira vez que ouvi a frase no filme, também achei isto. Melhor, passou despercebida (a frase)... Mas, vivemos de uma forma tão acelerada e mecânica que talvez nem tenhamos tido a paciência de parar e pensar: "O que eu amo?" e "Quem eu gostaria que estivesse comigo (e que eu amo) enquanto faço aquilo que amo?".
Para sua reflexão...
Beijos,
Alf.

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Tropa de Elite 2

Oi.
Pois é. O Tão falado "Tropa de Elite 2". Filme legal, movimentado... Como diversão, é ótimo. Como crítica social, é ótimo. Como veículo para o Rodrigo Pimentel (o verdadeiro Capitão Nascimento, o cara que é co-autor do livro "A Elite da Tropa", relançado como "Tropa de Elite" por ocasião do lançamento o filme e que originou tudo isto) falar mal do governo do Rio, ótimo também. Tem tudo para agradar aos fãs da franquia. Só que o roteiro e a continuidade tem umas circunstâncias que são no mínimo, interessantes. E eu listo algumas aqui:
O filme começa com uma rebelião e na rebelião, um Capitão do BOPE (acho que vocês se lembrarão dele...) comandante de um Grupo de Combate (na linguagem do filme, Patrulha; patrulha pra mim é a missão, não a formação, mas deixemos isto pra lá...), descumpre ordens e o desdobramento deste descumprimento de ordens é tão somente o afastamento da unidade. É ruim, hein?!?!?! Isto só acontece em filme. Na vida real o cara seria afastado (do expediente) e iria a conselho de disciplina. E sabe-se lá o que aconteceria depois...
Um cara no filme é candidato a deputado. A seqüência de números para votação dos cartazes dele é de 4 dígitos. Só que ele concorre a uma vaga na câmara estadual, no caso a ALERJ. Poderia ser que fosse uma licenciosidade do filme, mas na próxima eleição, o deputado rival, concorrendo à reeleição, aparece com os 5 dígitos, próprios da candidatura à legenda de deputado estadual.
Os bandidos e os mocinhos são ingênuos demais. Os bandidos, realizam um roubo e armam para o BOPE; até aí, tudo bem: qual não é o filme de ação que não tem uma armadilha? Só que os bandidos nem pensaram em despistar. Nada do roubo foi achado; se era uma armadilha, faltou justamente deixar a isca dentro da arapuca. E o "caveira" que participa da ação, que presume-se, seja um policial experiente, deixa transparecer, sozinho, pra quem armou o lance, que sabe que é armação. Toma! Ingenuidade total...
Tem, é claro, uns lances que são somente bem sacados: o Rodrigo Pimentel realmente foi trabalhar na Secretaria de Segurança, então, deve ser crível a interpretação que ele faz do sistema. Ele, aliás, tem uma, digamos, inimizade como Garotinho. Li uma vez uma entrevista, há muitos anos, por isto não posso dar a referência, em que o Rodrigo Pimentel tece comentários nada amigáveis ao ex-governador. Então, não deve ser mero acaso o governador do filme, mancomunado com a corrupção (sem, contudo, ser corrupto) e um tanto quanto prepotente, ter seu nome começado com a letra "G" e, de longe, lembrar fisicamente o arquétipo do ex-governador.
Os políticos da corja do governador usam o número 35, que não pertence a nenhuma legenda partidária atual (existem 27 partidos cadastrados no site do TSE, nenhum com a legenda 35). Contudo, vejam o broche de lapela que eles usam: possui as cores vermelha e azul e tem algo branco contornado no centro. Eu juro para vocês que, à distância que eu estava, dava para ver os contornos de um símbolo parecidíssimo com a mão segurando uma rosa (a rosa, símbolo do socialismo). Será um ataque velado ao PDT, ou eu vi o que não existia?
A história da repórter, à medida que ocorre, lembra-nos, também de longe, a história do Tim Lopes, misturado com a história da "mulher do Flamengo", como me disse uma amiga. Credo...
Teve outra amiga que chorou por causa de uma morte no filme. Quer saber quem é? Assista! Ah, sim, na cena do funeral do cara, aparece o Cabo Paulo, o cara que no primeiro filme discutiu com o Sargento por causa das férias; aparição curta, só para ajudar a por a bandeira sobre o caixão. E na cena já famosa em que o personagem do Wagner Moura desce a mão no deputado federal, é comum o público aplaudir a ação. Eu, aliás, considero também uma falha de roteiro. Quem deveria apanhar é o deputado estadual que era mancomunado com o federal (dá-lhe baixaria), vocês saberão quem...
Aliás, por mim, não haveria filme. Eu teria resolvido o problema ainda na rebelião... Num roteiro de filme, que fique bem claro.
A última curiosidade que vejo é a presença de Seu Jorge. É o segundo filme em que o vejo atuando como bandido. Olha, ainda bem que ele é cantor... O cara convence, viu? Vá fazer bandido barra pesada bem assim lá na favela...
O filme, porém, corroborando o que eu escrevi no primeiro parágrafo, é ótimo. Assista ao filme e concorde ou discorde de mim... Este Blog anda precisando de comentários.
Forte abraço,
Alf.

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

PCTRAN

Oi.
Os militares mais antigos que lêem o meu blog não devem ter estranhado a sigla. Significa Posto de Controle de Trânsito e é aquilo que os civis chamam de blitz. Blitz, por sua vez, deve ser oriundo do alemão; lembro-me que blitzkrieg é "ataque-relâmpago" e se refere a um tipo específico de emprego de tropas de cavalaria, utilizado (e notabilizado mundialmente) durante a 2ª Guerra Mundial pelo Exército Nazista. Pois bem, tudo isto para familiarizar você, meu caro leitor, com o universo da ação de polícia voltada para o controle de trânsito.
Eu, que não sou autoridade nem nada, fiquei pensando outro dia num evento que ocorreu na cidade do Rio de Janeiro. Um juiz e sua família foram atingidos por disparos feitos por policiais; CIVIS! Eu nunca ouvi falar que a polícia civil, uma polícia judiciária, que na minha cabeça iniciava suas ações somente a partir de um mandato, fazia PCTRAN. Sim, a polícia especializada dessa corporação, com treinamento em operações especiais, deve, com certeza, realizar (e bem) este trabalho, mas não o policial comum. Entendo que a instrução de PCTRAN, é uma instrução de adestramento especializado, que tropas de Polícia do Exército, da Aeronáutica e do Corpo de Fuzileiros Navais, além das Polícias Militares e Federais, desenvolvem. Mas não sabia que fazia parte das atribuições da polícia civil. Achei estranho mesmo, policiais recém formados desenvolvendo este tipo de trabalho. Espero que, a partir do grave desdobramento causado pela ação daqueles policiais, que alegaram tão somente estarem cumprindo ordens, o autor das ordens as emanem para tropas especiais, com treinamento e equipamento adequados.
Forte abraço,
Alf.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

O dilema do aborto na corrida presidencial.

Oi.
Parece-me que não existem mais formadores de opinião no Brasil. Que se rasgue, se queime e se quebre todo o aparato de mídia deste país. Pouco importa se este ou aquele candidato for a favor ou contra o aborto. A questão, quando se fala de políticas públicas, não é esta. E pretendo destrinchar a questão em poucas linhas.
1ª abordagem: a preguiça dos líderes religiosos: sim, preguiça, não há outro nome a se usar. Você, leitor amigo, já foi à Igreja? Qualquer igreja? Ao centro espírita, do seu bairro? À reunião budista, do seu vizinho? Pois bem, lá você ouvirá preceitos, alguns comuns às religiões em geral, outros, específicos de cada doutrina; aliás, é justamente por causa dos preceitos específicos que existem tantos caminhos... Bem, voltando: cada caminho especificará um trajeto a ser seguido, INDEPENDENTEMENTE das leis do país, ou de aspectos culturais, ou do que quer que seja. Não se orienta a beber nas igrejas evangélicas, por exemplo. E, aqueles que são fiéis à doutrina, não bebem. Ora, no Brasil, não é crime beber, no entanto, como o doutrinamento nesta área é bem feito, o adepto religioso não bebe. Ou fuma. Ou faz qualquer outra coisa que seja pecado. O MESMO IRÁ ACONTECER COM O ABORTO. Basta que os líderes façam o dever de casa e doutrinem seus rebanhos. Um aparte: o que a Igreja Católica sugere então, beira à ignorância da idade das trevas: não pode usar camisinha. Ah, sim, também não pode fazer aborto. Qual será o próximo passo: Não pode entregar a criança para adoção? Camisinha é melhor do que aborto, com certeza, pois se evita um problema, ao invés de solucioná-lo, de forma radical e traumática, depois. E, numa análise bem fria, FEITA POR MIM, sexo com camisinha, se a camisinha for usada do início ao fim da relação, nem pode ser, tecnicamente, considerado sexo, porque nao há troca de humores sexuais. Sou um gênio, não sou?. Ah, sim, sou também religioso, só não posso deixar de ser coerente...
2ª abordagem: estado laico: beleza, o pessoal da política quer os votos dos religiosos. NINGUÉM deve se esquecer, porém, da separação entre Igreja e Estado. E existem razões de estado para se promover a descriminalização do aborto. Quantas meninas por ano morrem em virtude do uso de abortivos ou de procedimentos mal feitos em "clínicas" de aborto? Isto sem falar nos incontáveis casos em que, a candidata a mãe se esteriliza ou sofre complicações do procedimento mal feito, terminando a curetagem num hospital da rede pública (que, como aborto é crime, não possui pessoal especializado no tratamento que a paciente necessita para seu reestabelecimento). Cabe aqui uma puxada de orelha num líder religioso que disse que não votaria mais em Marina porque ela traía a sua fé ao jogar para o povo um plebiscito sobre o assunto. De novo: estado e igreja são separados e mais, não se governa só para religiosos, nem se impõe um conceito religioso por meio de medida provisória ou lei. Isto é feito nas igrejas e, mais uma vez eu digo: líderes, deixem de ser preguiçosos e vão orientar seus rebanhos.
3ª e última abordagem: livre arbítrio: bem, digamos que, o radicalismo ganhou, os políticos mentiram dizendo que, por razões de estado, são contra o aborto (não dá pra ser, este é um problema de saúde pública de cunho altamente social, com profundo impacto nas comunidades carentes deste país), as lideranças religiosas continuaram com sua pregação antiabortiva, mas, contudo, um determinado casal engravidou. Eles estão começando a vida, ruim pros dois, fora de hora pros dois... O que fazer? Bem, independente do que diz a lei e independente do que dizem seus líderes religiosos, eles, segundo seu livre arbítrio, seguirão um dos dois caminhos, o do aborto ou o do não aborto. Digmaos que, por absurdo, a opção do casal seja pelo aborto. Não seria melhor fazer um aborto com segurança, amparado pelas leis do país, aproveitando até a infraestrutura e a expertise dos profissionais da rede pública de saúde, que em caso de aprovação de uma "lei de aborto" terá experiência no assunto? Ou alguém acha que o melhor seria deixar a mulher à incerteza dessas clínicas clandestinas a mutilarem sua madre e sua vida? Gente, há que se respeitar a decisão do casal. Gerar condições para que se respeite isto, é função do estado.
Concluo, desta forma, que, mesmo sendo peremptoriamente contra o aborto ou qualquer outra forma de cerceamento da vida (pena de morte, sacrifício humano, etc...), esta é uma questão de estado e deve ser tratada dentro do âmbito das políticas públicas, cuidando dos interesses dos menos favorecidos, cabendo, em caso de aprovação de uma "lei de aborto", ações enérgicas das lideranças religiosas na condução de seus rebanhos.
Este é o meu ponto de vista e o defendo na presença de Deus e, parafraseando Paulo, sem ser herético, "creio que também eu tenho o Espírito de Deus sobre este assunto".
Beijos a todos,
Alf.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Zero votos...

Oi.
Descobri um segredo. Melhor, descobri algo que não era segredo mas que eu, na minha ignorância da legislação eleitoral, desconhecia. Sabe aquele pessoal que aparece com zero votos no resultado das eleições? Eu sempre achei que o cara fosse tão treva que nem ele mesmo tivesse votado em si mesmo... Mas não é isto. Ao investigar porque a mulher-pêra não tinha recebido nenhum voto (ao final deste texto, veja o vídeo que explica porque seria impossível ela não ser votada), descobri o motivo: se o candidato não tiver pago uma multa, ou taxa, ou tiver morrido, ou tiver a sua candidatura impugnada, enfim, se existir qualquer pendência junto à Justiça Eleitoral, o candidato leva zero votos. O portal de notícias G1, com um apuro redatorial "abismalmente" superior ao meu, escreveu o seguinte sobre o assunto: "* O(s) candidato(s) que aparece(m) com zero voto pode(m) não ter votação ou estar em uma das seguintes situações: indeferido com recurso ou indeferimento, renúncia ou falecimento após a preparação de urnas." (fonte: http://g1.globo.com/especiais/eleicoes-2010/noticia/2010/10/famosos-eleitos-deputados-comentam-vitoria-nas-urnas.html).
Finalmente entendi que aqueles caboclos com zero votos não são, necessariamente, caboclos sem votos, mas sim, pessoas cujos votos recebidos não poderão ser computados, logo, recebem zero votos.
Assista agora um vídeo que demonstra todo o potencial eleitoral da candidata mulher-pêra (e que potencial!). Relembro às leitoras que a presença deste vídeo no blog é meramente informativo, para dar credibilidade ao texto e não porque a Suellen Rocha, a mulher-pêra, seja maravilhosa e eu esteja precisando aumentar o número de acessos ao meu blog. Não, isto nunca, seria anti-ético...



Agora, depois que você descobriu os predicados, atributos e motivos que levariam os solteiros e seus maridos a votarem na Suellem Rocha, aqui vai o link do site da mulher-pêra onde ela explica o infortúnio que aconteceu com sua candidatura:

http://www.mulherpera.com.br/index.php

Beijos tutti-frutti,

Alf.

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Eu sou melhor que o IBOPE!

Oi.
Eu sou o melhor, sou o melhor, sou o melhor! A Marina ganhou em Brasília, como previu minha enquete informal. O que eu não tenho com prever é o futuro da nação, pois não tenho como prever o que se passa na cabeça de um político. Quando eu soube que o PV apoiaria Serra, imaginei que a Marina individualmente apoiaria o PT, tendo em vista sua história com o partido. Ainda que tivesse saído brigada, sou do tipo que acredita que uma única briga não invalida toda uma vida de parceria. E ela teve toda uma vida de parceira com o PT, desde seu início na vida pública, até chegar aos mais altos cargos da república; pelo voto, foi senadora e por indicação, ministra. Só não foi chefe do executivo (se me premitem dizer, ainda...). Alguém disse que se a campanha demorasse mais um pouquinho, ela seria a candidata de oposição que iria para o segundo turno e, no segundo turno, ela seria a opção vitoriosa. Vai saber... Não temos como saber. Aliás, foi assim que eu comecei meu argumento e o respondo agora. Apesar de toda a minha expectativa de apoio de Marina ao PT, tal apoio não aconteceu (ainda... Estamos falando da cabeça de político, lembra?)... Eu fico pensando até na incoerência do discurso com a prática: enquanto Marina defende o verde, nossas matas, biodiversidade e crescimento sustentável, o José "Serra"... Que piadinha infame, não é mesmo? É que eu não resisti, risos.
Beijão a todos,
Alf.

domingo, 3 de outubro de 2010

Resultado das Eleições. De verdade.

Oi.
Estou estarrecido. Teremos segundo turmo para as eleições presidenciais. O interessante foi o meio através do qual isto aconteceu. O Serra manteve o mesmo percentual de votos que as pesquisas indicavam e que, se os demais candidatos mantivessem os percentuais das pesquisas, daria vitória pra Dilma em primeiro turno. Contudo, houve uma "transferência" dos votos previstos para Dilma para a candidata Marina Silva. Foi a candidata Marina Silva que levou as eleições presidenciais para o segundo turno. O irônico é que ela, a pessoa que fez a diferença, não estará presente nominalmente no segundo turno; ela abriu caminho para o segundo turno, mas quem o disputará serão Dilma e Serra. A sorte está novamente lançada. Quem ganhará?
Beijos apreensivos quanto ao futuro da nação,
Alf.

sábado, 2 de outubro de 2010

Resultado das Eleições.

Oi.
Não, não tenho poderes paranormais, nem onisciência... Não falo das eleições presidenciais, mas sim das eleições para o filme brasleiro que irá concorrer ao Oscar.
Quem ganhou as eleições foi "Nosso Lar", seguido por "Chico Xavier" (parabéns aos espíritas, pelo lobismo, diga-se de passagem), contudo, ganhou mas não levou; a comissão que decide qual filme representará o Brasil no certame optou por "Lula, o filho do Brasil".
Ele, o Lula, avisou que não sabia de nada...
Beijão, boa eleição amanhã, Faça escolhas conscientes, pelo bem do país.
Alf.

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Eu, IBOPE.

Oi.
Ontem, fiz uma enquete: todo mundo que entrava na minha seção eu perguntava: em quem você votará para presidente? Se eu fosse o IBOPE, teria que reportar o meu resultado como 90% para Marina, 10% para Serra e 0% para Dilma. E perguntei para todos mesmo, de todas as raças, de todas as escolaridades e de todos os níveis salariais...
Como explicar então a predileção por Dilma nos instrumentos de pesquisa? Não sei. Não satisfeito, ainda perguntei em cada comércio que fui, para quem os atendentes dariam o seu voto. Deu Marina novamente, sem Serra, nem Dilma.
Aguardarei as votações. Quem sabe, de repente, ao ser anunciado o resultado das eleições, Marina tenha ganhado em Brasília e não no resto do país. Só isto explicaria esta disparidade entre os instrumentos de pesquisa e minha enquete informal.
Beijão,
Alf.

domingo, 26 de setembro de 2010

Sam Kurenai.

Oi.
Vocês conhecem o Sam Kurenai? Não???? Vocês não tiveram infância??? Ele, o Sam Kurenai, era o personagem principal de um seriado de animação. Enquanto que no restante da América Latina (AL) o nome do seriado era "Sam, el rey del judo", por aqui era chamado de "O Judoca" e conhecido em vários países como "Judo Boy". Na língua original, "Kurenai Sanchiro", algo como Sanchiro Escarlate ou Sanchiro Avermelhado. Porém o Kurenai, além de significar em português algo como rubro (ou avermelhado, ou escarlate - e por aí vai...), na séria animada é o nome da escola em que ele se formou em artes marciais: "Escola Kurenai de Jiu-Jitsu".
Só que o dito não lutava Judô, ou melhor, só Judô. Ao ver as seguintes cenas do "YouTube": e em outros vídeos do mesmo personagem, dá pra ver que se trata de um artista marcial completo, que domina não somente as formas de judô, com suas projeções, posturas, defesas, etc, mas também outras formas e posturas de outras artes marcias japonesas, com socos, chutes e o uso de instrumentos de fortuna como arma. Já na vida real, o Judô foi a arte marcial japonesa que primeiro se difundiu na Amérca Latina; li uma vez que foi em 1908. No Brasil, o ano foi 1940. Também é a arte marcial japonesa mais praticada no mundo, sendo um esporte olímpico que trouxe várias medalhas para o nosso país, inclusive de ouro.
Tudo isto para falar que o Cesinha agora é faixa CINZA (7º Kiu) de Judô - é a segunda faixa, depois da branca... Na idade dele, mais que (somente) um esporte, é uma atividade lúdica com aplicações pedagógicas. E ele ainda não é nenhum Sam Kurenai... Parece-se mais com os caolhos derrotados pelo herói do desenho animado. Chegou a tentar me dissuadir, explicando que o objetivo da luta era algo mais ou menos assim: ele tentaria derrubar o advesário, que se desvenciliaria, o atacaria e ele, o Cesinha, cairia. Sim, ele cair (e, consequentemente perder) é o grande objetivo na luta de judô. Risos.
Eu, aliás, já lutei formalmente. Não foi Judô, foram outros esportes, fazia o gênero "macho alpha", marreeeeeentooooo (nem te conto)... Achei engraçado o comentário do Cesinha e percebi que, pra ele, o legal é vestir o kimono, se jogar no tatame, brincar, digo, lutar (randori, na linguagem ténica do Judô) com os coleguinhas e nem aí pra faixa, pra cor de faixa, graduação, essas coisas. Achou mais legal ganhar um kimono novo do avô do que colocar a faxa colorida na cintura. Aliás, achou que a novidade era o kimono e não a faixa. Tive que explicar. Esse Cesinha...
Aqui segue o vídeo do Cesinha lutando (tremei, Flávio Canto):

E aqui, após um close do meu bumbum (ridículo, tsc, tsc, tsc...), a troca da faixa e a exposição do diploma do Cesinha:

Beijos corujas,
Alf.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Eleicões... Até para o Oscar...

Oi.

Hoje eu recebi vários e-mails com sugestões para posts em meu blog. Caso você já acompanhe este canal há algum tempo, percebeu que o blog do cara adulto é um pouco diferente do blog adolescente. No blog adolescente, a garotada escreve como que num diário, realmente num "web log" - registro da web, expondo os eventos do seu dia-a-dia. No meu blog (e nos blogs de adultos que conheço e assino) o cotidiano também é o mote, mas o registro se faz de forma diferente, como numa crônica; é assim nos blogs abaixo, de meus amigos, assim como neste. Passe nestes outros blogs e dê uma conferida:

Dário Ferreira de Cruz de Jesus: http://www.darioferreira.blogspot.com/.

Márcia Amália Rosa: http://tiamarciamalia.blogspot.com.


Gláucia Yagura Santos: http://glauciayagura.blogspot.com/.

Este blog então, com este formato de crônica, funciona como um espaço para divulgar meus pontos de vista sobre atualidades, cinema, esportes, etc... E, também, para, ao atender demandas de leitores, mostrar meu ponto de vista sobre algum assunto sugerido por eles. Foi assim, por exemplo, com o post sobre homossexualismo, que dada a singularidade do assunto, não teve referência à pessoa que sugeriu... Teve outros, também polêmicos, nos quais procedi do mesmo jeito.

Os de ontem, porém, podem ser expostos, sem problemas: recebi duas sugestões diretas do Hélio Sant'Ana que passo a compartilhar com vocês, falando sobre o assunto do momento, eleições; dê uma olhadinha, não custa:

Palestra sobre as eleições: http://www.youtube.com/watch?v=ILwU5GhY9MI

Excelente aula do Dr Yves Gandra sobre as graves ameaças à nossa democracia: 1.a Parte:

Por último, recebi um e-mail da Solange, indicando um link, no mínimo, interessante: é um link onde se pode votar no filme brasileiro a ser indicado para o Oscar. Claro que um júri técnico (Comissão de Seleção Oficial ) irá decidir qual filme irá representar o Brasil naquele certame, mas a votação pela INTERNET será pontuada e terá um peso na decisão final. Segue o link:


Ah, sim, está difícil para os filmes que não sejam de confissão espírita; acho que os espíritas estão fazendo lobby para os filmes "Nosso Lar" e "Chico Xavier", primeiro e segundo mais votados.

Beijos multidisciplinares,

Alf.

domingo, 12 de setembro de 2010

Amizade fiduciária...

Oi.
Reza a lenda que os homens são mais fiéis do que as mulheres. Calma gente, não precisa me xingar, deixem-me explicar (ninguém esperou eu molhar o bico...): fiéis entre eles, em critérios de amizade.
Tem amiga minha que afirma que o marido dela só é fiel porque torce pro Corínthias (time paulista cuja torcida é carinhosamente chamada de fiel, porque o time perde, perde, perde e ainda assim a torcida continua torcendo pra ele, mesmo em sofrimento, hehehehehehe). Eu acho muita maldade alguém pensar que homem não seja, por natureza, fiel (pobre homem, um injustiçado...). Tem até uma historinha que corre na INTERNET, que é mais ou menos assim: diz que a mulher dormiu fora de casa e ao chegar, veio com aquela historinha que bebeu demais, estava confusa (donde se deduz que não ligou para avisar onde estava por isto, por causa da "confusão") e que para não ser pega numa blitz, ou pior, causar um acidente, preferiu dormir na casa de uma amiga. O homem, imediatamente ligou para as dez melhores amigas de sua esposa e todas elas disseram que não sabiam de nada. O homem, então, na mesma noite, dormiu fora de casa (gente, é história de INTERNET, com certeza, na vida real, o condescendente homem não iria querer dar o troco, JAMAIS!!!) e chegou na manhã seguinte com a mesma história esfarrapada da mulher. Não deu outra, a mulher também saiu ligando para os dez melhores amigos do marido. Resultado: em cinco casas de amigo ele tinha dormido e nas outras cinco ELE AINDA ESTAVA LÁ!!!
O fiduciário do título diz respeito a fidelidade, mas quando a fidelidade é uma via de duas mãos. Sabe o cãozinho, aquele que tem o nome de FIDO? Pois é, "fido" significa o mesmo que "fiel", mas é usado em situações em que a fidelidade ocorre em igual intensidade em todos os envolvidos. Algo como porque sou fiel a ele, ele tem que ser fiel a mim. Todo mundo já viu algum filme em que o cavaleiro morreu para salvar o seu senhor; aquilo é fidelidade. Já no filme em que o marido quer salvar a esposa do assassino e uma vez livre, ela volta pra ajudar o marido a se safar, temos um belo exemplo de fiducialidade. Um é tão fel com o outro, quanto o outro é com um.
Hoje, pude falar com meu amigo Cleiton, com quem deixei de conviver há cinco anos, mas de cuja amizade verdadeira jamais deixei de desfrutar. E ele sabe que a recíproca é verdadeira. Entenderam o que é "amizade fiduciária"? Pois é, graças a Deus, Cleiton não é minha única amizade assim. Espero que vocês também possam ter, assim como eu tenho, diversas amizades fiduciárias, com quem se possa contar (e para quem se possa estar disponível).
Beijos nas gatinhas, abraços nos marmanjões.
Alf.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Presidenciáveis...

Oi.
A constituição prevê o pluripartidarismo; mas não sei bem o porquê disto, pois ao final das contas, a disputa fica polarizada em situação e oposição, com todos os partidos políticos dependurados em coligações...
Este ano não foi diferente: existe o pessoal da situação, do PT e do LULA, a Dilma e o pessoal da oposição, do PSDB e do FHC, o Serra.
Indubitavelmente, se você assiste ao horário da propaganda eleitoral gratuita, você já descobriu qual dos dois é o melhor candidato. O chato é que no atual certame, o melhor candidato não tem condições de ser o melhor presidente.
Explicando: Serra tem conhecimento teórico e técnico sobre o que é governar. Governou o estado mais importante da federação. Fez muito pelo país. Moralizou o serviço de saúde quando foi ministro. Foi o FHC do FHC (referência que faço à atuação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, vulgo FHC, quando foi ministro do ex-presidente Itamar Franco) e isto, realmente não é pouco. Foi e fez tanta coisa por este país e, porque não dizer, por esta nação, que não vejo como adequar sua trajetória política neste espaço, dada a extensão dos seus feitos na vida pública. Com a equipe certa, teria condições de fazer um excelente governo. E é aqui que as coisas se complicam para ele.
A melhor equipe de governo para o Brasil, no atual cenário político nacional e internacional, é justamente a equipe que tem levado o presidente LULA ao "estrelato". Esta equipe que está, em nome da presidência da República, governando o país, nos trouxe a um modelo de excelência nunca antes vivido, ou como nos diz o homem que outrora já foi chamado até de sapo barbudo, "...nunca antes na história deste país...".
Amigos, leitores, compatriotas... Não sou lulista, nem petista, nem Serrista, nem psdbista. Sou brasileiro e tenho que pensar no que é melhor para o Brasil. E o melhor para o Brasil é a continuidade deste modelo desenvolvimentista que aí está, com os PACs, as "bolsas", os Pró-Unis... Estamos nos destacando cada vez mais no cenário internacional e isto se deve às ações positivas deste governo (que nos governa? Minha primeira professora de português deve ter-se revirado no túmulo agora...)...
Então, independente do meu ponto de vista sobre as propostas de governo apresentadas (não adianta discutí-las, não sou candidato à presidência, quem sabe na próxima eleição?), o melhor caminho para o Brasil (agora sim), NO MEU PONTO DE VISTA, é a continuidade do bom trabalho que já está sendo feito pela atual equipe de governo. Uma troca de cadeiras radical (situação pela oposição) nesta altura do campeonato, nos fará retroceder uns dois anos, ao invés de nos impulsionar para frente. Pensemos: os aspectos orçamentários referentes ao ano que vem, por exemplo, já foram até publicados. Caso seja a oposição que assuma, pode vir a querer priorizar outros investimentos e o congresso terá que parar para discutir as alterações orçamentárias (isto sem falar que os demais assuntos do legislativo federal ficarão em segundo plano e serão empurrados para a frente). Outro aspecto diz respeito à troca de postos e cargos de confiança nos diversos escalões do governo. Até a atual oposição, caso ganhe, se colocar como situação, ocorrerá uma transição lenta e não dolorosa e, AO MEU VER, não inferior a um ano. Ah, sim, lembram-se do orçamento? Pois é, com esta troca de cadeiras que não tem outro jeito, tem que ser demorada, o próximo orçamento (o do segundo ano de governo) também será capenga, pois a nova equipe de governo terá que se adaptar às novas necessidades que ela mesma (a equipe) criou para o país, gerando uma bola de neve de desgoverno que, pasmem, coincidirá com os dois anos que previ acima como sendo de retrocesso.
Então, concluindo, o melhor candidato, tendo em vista o acima exposto, nao tem condições, hoje, de ser o melhor presidente. Logo, a melhor presidente será a candidata da situação, do PT e do LULA. A melhor presidente será a Dilma.
Uma ressalva: existe uma excelente terceira via: a candidata Marina Silva. Ela se encontra fora da polaridade e, justamente por isto, com pouquíssima expressão. Apesar de todo mundo que eu conheço me falar que votará nela, não a vejo despontar. Alguns ainda me dizem que votarão nela num primeiro turno e na Dilma no segundo, se houver...
Alea jacta est - "Os dados estão lançados", ou, como mais comumente usado "A sorte está lançada". Saberemos o resultado da decisão dos eleitores ao final do escrutínio. Espero que quem ganhe seja o Brasil.
Beijos patriotas,
Alf.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Festa!

Oi...
Hoje é dia de festa! Este é o meu post de número oitenta... Para algo que começou modestamente, como um passatempo para alguém que estava convalescente numa terra distante - quanto drama -, é um marco. Agradeço pelos mais de 1500 acessos (1565, neste exato momento, segundo o relatório do Google AdSense) feitos por vocês, os que lêem o meu blog. E fico sonhando como seria bom se, a cada acesso, o visitante do meu blog também acessasse os links das propagandas que estão disponíveis no blog. Desde a sua criação, até hoje, foram somente 8 (isto mesmo, oito vc não leu errado...) cliques em propagandas, o que me contabiliza US$0,52 (cinquenta e dois centavos de dólar americano) de lucro nos últimos sete meses... Como é que tem gente que fica bem de vida com este negócio de blog? Alguém tem o telefone da Bruna Surfistinha? Não, não é isto que vocês pensaram, suas mentes poluídas: é que o blog dela foi um case de sucesso comercial e eu só queria pegar umas dicas... Bom, voltando: eu não sei, mas para mim, o que me deixa bem é abrir minha caixa postal e encontrar as reclamações do povo, o pessoal me xingando, me chamando de insano... É sinal de que, o que eu escrevo, mesmo que ínfimamente lido, pode estar fazendo alguém pensar, rir, se emocionar e quem sabe até, motivando outros a tomar a mesma atitude. Sei de pelo menos duas pessoas que nunca escreveram blogs que, a partir de minha inciativa, se motivaram a escrever, segundo os e-mails que me mandaram. Tem também aquelas que já escreviam, estavam desmotivadas, se reanimaram e voltaram a escrever (também segundo os e-mails que recebi).
Então, hoje é dia de festa porque hoje nós (eu e vocês) alcançamos estas inéditas marcas compartlhadas acima; ah, sim, também é aniversário da Sylvia, Biomédica do ICDF e do Bragança, o profissional de enfermagem mais famoso do HFA, uma verdadeira celebridade. Eu não sei se eles são leitores do meu blog, mas fica aqui gravada a minha homeagem pelo natalício.
E, como estamos a menos de um mês das eleições, gostaria de compartilhar com vocês meu ponto de vista com relação à corrida presidencial. Mas isto é assunto para amanhã, para que se possa ler e refletir durante o final de semana.
Beijão a todos, meu muito obrigado pela colaboração de vocês; mais uma vez: é para vocês que escrevo.
Alf.

domingo, 5 de setembro de 2010

Bem das faculdades mentais...

Oi.
Uma das minhas amigas, daquelas de vinte anos atrás, que me conhece, conhece meus pontos de vista, o radicalismo deles, etc, me falou que eu não devo estar bem das faculdades mentais.
Acho que a estranheza foi causada pelo fato de eu sempre ter sido um cara certinho, melhor, para muitos eu sou "o" cara certinho; só que não sou. E, sempre questionei as coisas. Crê-se que um cara certinho não questione as coisas. Apenas aceite mansamente o que o sistema e a vida disponbilizem para ele. Novamente: não sou assim. Questiono tudo, mas de um jeito investigativo. Não basta a fórmula pronta, nunca bastou. Exemplo: quando eu, então com dezoito anos, me converti ao cristianismo, decidi fazer algo para externar a minha decisão. Sempre ouvi piadas de baixo calão e no meu entendimento, um cara que se convertia, deveria, segundo meu repertório de piadas, não beber, não fumar e não fazer sexo. Já não bebia, não fumava e, para externar a minha decisão, decidi deixar de fazer sexo e fiquei assim praticamente sete anos, até me casar. Mas não foi uma decisão burra. Pesquisei na Bíblia Sagrada, precisei pesquisar textos originais em hebraico e grego (precisei pesquisar um pouco mais, em livros que falavam sobre o assunto e léxicos nos idiomas citados) para entender se havia fundamento na minha decisão. Havia; e porque havia, tomei a decisão. Mas, como quem me lê, pode ver, não aceito dogmas, simplesmente porque são dogmas. Aliás, um dogma só é um dogma até ser desconstruído. Não estou aqui para desfazer dogmas, mas eu os desfaço para mim mesmo. Necessidade. Existem questões nas quais as verdades dos dogmas são insuficientes e carecem de desconstrução.
Quando os desconstruo e transpareço isto, acaba transparecendo também que eu não estou bem das minhas faculdades mentais. O fato é que, nem sempre os dogmas que desconstruo, são dogmas que carecem de desconstrução. Já foram desconstruídos antes, só que aqueles que o fizeram, não revelaram tal desconstrução ao grande público, pois nem todo mundo, na cabeça deles, está preparado. Eu já acho que a revelação da verdade deve ser para todos e que, cada um de per si, decida o que fazer com ela.
E você decide, após a leitura deste texto, se para você, eu estou ou não, bem das faculdades mentais. Mas isto, lembre-se, é só seu ponto de vista.
Beijos insanos,
Alf.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Mentiras....

Oi.
Uma música antiga, do "Secos & Molhados", grupo que levou ao estrelato o performático Ney Matogrosso, dizia algo que, se minha memória não falha, era assim: "Jurei mentiras e sigo sozinho... Assumo o pecaaadooooooo...", já com a transliteração do som gutural emitido pelo incomparável artista (ah, sim, o nome da música é "Sangue Latino"). Mas mentira, para ser crédula, só pode ser dita por um artista. Uma pessoa normal, não habituada a "viver" outra realidade, não consegue mentir.
Eu sou maluco, é diferente. Eu fantasio e o que fantasio, PARA MIM, é verdade. Haja lítio, para dar conta disto tudo...
Voltando aos normais, li uma vez que a mentira é uma forma de equilibrar as coisas. Exemplo: o marido chega em casa tarde, com marca de batom na gola da camisa; a mulher vira-se para ele e pergunta: "onde você estava, seu sem vergonha? Isto lá são horas? E que marca de batom é esta na sua gola?". O marido então, com um ar altruísta, responde: "Amor, nem te conto. Estava eu passando pela praça, quando uma desconhecida SOFREU UM ATAQUE CARDÍACO! Corri para socorrê-la, apliquei-lhe os primeiros socorros, fiz Reanimação Cárdio Pulmonar, deve ter vindo daí a marca de batom, pois lhe fiz a respiração boca-a-boca e quando os paramédicos chegaram, eu continuei acompanhando o resgate, no intuito de ajudar a equipe de socorro. Por isto cheguei tão tarde. Por falar nisto, será que já passou o jornal local? Queria ver se falava alguma coisa...". Todos nós sabemos que o cara estava, na melhor das hipóteses, beijando gente na night. Contudo, ela aceita. Acreditou nele? Não, mas tem hora que é melhor entender que o outro está mentindo e aceitar a mentira, do que, a qualquer preço descobrir a verdade. Porque eu digo isto? Bem, baseado na afirmação sobre o que eu li, para não desequilibrar as coisas.
Diga-me uma coisa: você descobre que o seu marido/esposa te trai. O que você faz? Sai de casa? Deixa tudo pra trás? E seus filhos? E as contas, no seu nome? E o terreno, a casa de praia e todas aquelas coisas legais que vocês se anularam juntos para ter um dia e que hoje vocês têm (e que após uma separação tudo se pulveriza e vira nada)? O que você prefere? Entender que é uma mentira e passar por cima, ou, ir atrás da verdade e junto da verdade encontrar a ruína de tudo que você construiu.
Eu prefiro o equilíbrio. Mas somente quando de primeira eu percebi que era mentira. Odiaria ter que descobrir por mim mesmo que outra pessoa mentiu pra mim e eu não percebi. Esta última observação corrobora a afirmação de que sou maluco, não é mesmo?
Beijos equilibrados, mas nem por isto, totalmente éticos,
Alf.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Em busca de um novo amor...

Oi.
Claro que não falo de mim. Como foi que isto passou pela sua cabeça? Quem disse que eu acredito em amor? Zoeira. Acredito sim... Mas falo da busca geral por um novo amor.
Lembrei até de uma música de um grupo chamado "Hanson", chamada: "Where's The Love", Onde Está O Amor. Ontem me falaram que iam levar não sei quem para a balada, porque o namorado havia terminado com ela, pedido um tempo, sei lá... Chiei. Perguntei o porquê daquilo e me foi dito que seria para a pessoa procurar um outro namorado. Chiei novamente: na balada, vai-se, quando muito, para levantar a moral, sentir-se desejada/o, etc... As más línguas diriam que vai-se pra balada para comer gente. Que horror. Imaginei os Rottweilers do pessoal do Bruno na balada, escolhendo a próxima vítima - que péssimo, esta foi pior que a primeira...
O fato, pra mim, é que na balada não é o melhor lugar para procurar alguém para algo sério. Está em busca de amor? Vá a uma Igreja, freqüente o centro social/comunitário do seu bairro, vá à padaria, ao açougue, vá andar no parque, esteja atenta/o aos amigos/as dos amigos/as, esteja atenta/o na escola, no serviço, na academia... Você acabará encontrando uma pessoa que queira o mesmo que você: alguém legal com quem se possa manter uma relação sólida.
Muita gente, porém, se conhece nos lugares acima citados e, depois de um primeiro contato, marca de se encontrar na balada - neste caso sim, acredito eu que possa dar mais certo do que encontrar alguém desconhecido e sem referências (um ponto inicial tão improvável como um baile de Cinderella). Não digo aqui, contudo, que na balada não dê pra encontrar alguém legal. Dá. Só não sei dizer o que acontecerá depois. Mesmo os casos que dão certo, só darão certo diante da perspectiva de "repetição de contato". Explicando: acho muito difícil dois desconhecidos que partem de uma premissa de diversão descompromissada, chegarem à conseqüência chamada relação. É algo como pegar a estrada de Santos querendo chegar a Salvador. Até dá, mas primeiro você terá que ir a Santos e de lá (quem sabe até perfazendo de volta o caminho que fez pra chegar), ir pra Salvador.
Mesmo em países que tem a tradição de manter locais apropriados para encontros de solteiros, esta idéia não funciona direito. Diz uma piada ( estrangeira e portanto, para nós, sem graça) que a única certeza que uma mulher tem quando vai a a um bar de solteiros (single bar) é que ela sairá de lá com alguém casado que finge ser solteiro. Mas, sairá com alguém, se é isto que importa...
Fico por aqui.
Beijos amorosos,
Alf.

terça-feira, 31 de agosto de 2010

Desafios profissionais.

Oi.
Disse ontem que não falaria sobre doença. Mas, como nem sempre a gente pode cumprir com a palavra, triste fato, falarei somente sobre dor de cabeça. Impressionante. Quando nenhuma dor me acomete, ela surge. Parece que existe uma disputa e que ela, a dor de cabeça, sempre perde, para dar lugar a outra dor; quando, ninguém (nenhuma outra dor) aparece, ela reina, soberana. Foi assim o dia todo e eu continua a enfrentar os limites da dor em meu corpo, mas sucumbi lá pelas cinco da tarde e tomei um Cefaliv - PARA MIM, o melhor remédio para dor de cabeça do mundo - bendito seja o médico que o receitou pra mim pela primeira vez.
Agora, dor de cabeça no sentido figurado, é o que normalmente acontece no ambiente profissional. Tem dia que tudo vai bem, sua rotina está feita ou em andamento, tudo dentro do prazo, bonitinho, fluindo... De repente, o cara de outra empresa, parceira, pagante, te liga, precisando de um equipamento em funcionamento NA SUA SEDE. Poxa, se é na sua sede, para atender um profissional de outra empresa, você se vira, né? Ao mesmo tempo, uma colega chega com uma máquina sem aplicativos (você não entendeu errado não, a máquina estava sem aplicativos, como eu não sei... Estou pensando em abrir uma sindicância para apurar o ocorrido e pelo visto, tendo em vista os indícios de crime - devem ter furtado os aplicativos -, ela evoluirá para um inquérito), pedindo ajuda. Pediu também ajuda a chefe da recepção, pois o micro dela, o da chefe (de quem mais poderia ser, não é mesmo?), não estava funcionando. Assim como também parou de funcionar uma impressora, de uma empresa terceirizada. Ora, de terceirizada não é comigo, certo? Não era, até eu ver a cara de choro do pessoal do setor. Deu pena gente... Fora aquele monte de outras coisas que, apesar de não ser da minha função (TI), vem todo mundo me perguntar ou pedir...
Para fechar a manhã (sim, tudo isto foi antes das 10:00h), um notebook, que não ligava (tava igual ao gorila da piada, que depois de traçar o caçador, não ligava, não mandava carta, nem e-mail, nem fax...). Liguei, aliás. Depois de ligado, não funcionava. Depois que funcionou, não entrou o usuário. Depois que eu criei um outro usuário e entrei (já no modo de segurança porque aquele notebook estava me dando nos nervos), o antivírus encontrou três vírus. Depois da varredura, não entrava nem com o usuário antigo, nem com o novo. Imagine-me em tempo real: Passa o checkdisk no modo DOS. Entra no novo usuário no modo de segurança; passa o antivírus de novo, encontra outros vírus. Encontra também um erro ao usar um determinado dispositivo de sistema. Ao acessar o dispositivo de sistema, deu acesso negado. Após o acesso negado, de várias formas possíveis e imagináveis, voltei pro DOS, excluí a $%#$%@#$ do dispositivo. Agora entrou, entrou tudo e com tudo, MENOS A #$%@#$%@#$% DA REDE...
Como são 22:00h e ninguém ligou até agora para reclamar, eu acredito que tudo ao final, deu certo afinal (sempre quis escrever este trocadilho, nem sei dizer se está certo, mas é legal, hehe).
Meu chefe ainda diz que eu não faço porcaria nenhuma... Vai vendo...
Beijos desafiadores,
Alf.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Esperança de melhoras!

Oi.
Hoje resolvi desafiar minha doença, melhor, o problema de saúde pelo qual estou passando. Vamos pensar positivo: eu não tenho nenhuma doença, só estou passando por um problema. E tentarei fazer com que este seja o último post sobre o assunto, antes que eu queira mudar novamente o nome do Blog, desta vez para: diário da doença do Alf - nada a ver...
Mas, como disse, desafiei meus problemas. Não de forma irracional, mas tentei ir um pouco além. Um pouco além na tolerãncia à dor, um pouco além na atividade física... Quando acordei sentia cólicas e dores abdominais, mas no presente momento, não sinto nada. Pela manhã, foi difícil disfarçar, as pessoas me perguntavam o que havia de errado e eu dizia: "nada". Cheguei a tomar alguns comprimidos, mas ao longo do dia, me esforcei para tornar mais esparso o seu consumo do que de costume. E subi na barra, me alonguei, caminhei, fiz meia dúzias de um exercício que eu adaptei (já há algum tempo) para pessoas do meu peso (sem forçar a coluna, meu outro medo de dor) e quatro sequências de outro exercício, também adaptado. Ousei e, apesar do medo da coluna doer, fiz três pequenas séries de abdominais.
Sinto-me o Sylvester Stallone naquela cena de "Rocky, um lutador", em que, após um tempinho de treino, consegue correr e atingir seu objetivo... Chego a ouvir o refrão daquela música (♪♪"Califóóóóóóórnia"♪♪) enquanto digito estas linhas.
Antes de vir dormir (e escrever no Blog), porém, passei na pizzaria do Elaor. Mas não se enganem, não foi para comer pizza. Fechamos um negócio e eu, como sempre, enrolado, estou devendo uns documentos. Qual não foi o meu espanto quando meu amigo me disse que estou mais magro. Claro, não é a atividade de um único dia, mas é sinal de que estou melhorando. Minha barriga já não está tão inchada como nos dias posteriores à minha internação e alta. Descobri que o abdomen mais firme diminui a frequência das dores. Então, não tem jeito: tornar-me-ei um praticante de atividade física. Ainda que seja só uma caminhadazinha, uns exercícios adaptados, quando muito umas abdominais preguiçosas...
A resenha deste texto porém, é clara: GRAÇAS A DEUS, estou melhorando.
Tentarei, a partir de amanhã, retomar a proposta deste blog e, ao invés de falar de mim, tentarei falar das observações que faço da viagem da vida. E espero conseguir, pois, se eu continuar a melhorar a cada dia, não precisarei mais falar de dores, de problemas de saúde, nada disso. Esta é, portanto, minha esperança.
Beijão a todos,
Alf.

domingo, 29 de agosto de 2010

Dores...

Oi.
Você sabe o que é acordar todas as manhãs procurando em si mesmo onde está a dor? É um estranho check list, mas tenho passado por ele. Acordo, com a certeza de que alguma parte do meu corpo está doendo. Caso eu ainda não tenha sentido dor, não é motivo para alegria, é somente porque eu ainda não identifiquei o lugar.
Hoje, foi a vez do abdômen, na região conhecida como baixo ventre. A dor perdurou o dia inteiro, ainda dói... Tem sido assim desde o dia onze de julho, menos um dia. Mas, eu sou longânimo. De todas as virtudes espirituais esta é a que mais desponta em mim. Para quem não conhece o termo, longanimidade é uma teimosia saudável, a qualidade do perseverante, mas vai além, pois é uma perseverança sempre positiva; mesmo que a vida dê sinais de que a derrota se aproxima, o longânimo continua ali, seguindo em frente e acreditando na vitória.
O longânimo, na gíria, é o famoso "malandro agulha", aquele que toma no buraco, mas não perde a linha. Este sou eu, sofrendo com as dores, mas acreditando nas prescrições médicas. Acreditando, melhor dizendo, em tudo que me passaram sobre meu estado de saúde (ou da falta dele).
Desculpe-me por falar de dor hoje. É que, longânimo ou não, a boca continua a falar do que o coração está cheio. E o meu está cheio de saber que meu corpo dói.
Hoje eu não mandarei nem beijo nem abraço. Mandarei um colinho, pois é disto que todo mundo sente falta.
Colinho gostoso,
Alf.

sábado, 28 de agosto de 2010

Sábado madorrento...

Oi.
Hoje, PARA MIM, foi um daqueles dias em que eu tive dificuldade em sair do lugar. Precisava ir à feira dos importados, comprar um cabinho híbrido coaxial/par trançado. Que dificuldade... A minha, em tomar um banho, me vestir, arranjar um cabo antigo de modelo, sair com o carro, dirigir até lá... Cada atividade destas foi um martírio. A preguiça foi tanta que acabei comendo lá pela feira mesmo...
Fora todos os compromissos que montei na minha cabeça. E que não cumpri. Não, não foi porque hoje foi sábado. Simplesmente as coisas aconteceram assim... Mesmo os compromissos que dependiam mais do outro lado do que de mim, não ocorreram por falta de disponibilidade do outro.
Outro dia comentava com meu chefe que quando um colega chega cansado para trabalhar, parece que todos chegam cansados. Será que é asim mesmo? Dê sua opinião!
Forte abraço,
Alf.

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Ajudando brucutus...

Oi.
Talvez se pense que brucutus não precisem de ajuda. Pode ser, mas em se tratando de brucutus da vida real. Eu, porém, estou falando aqui dos brucutus do cinema, mais especificamente, os brucutus que fazem do filme "Os Mercenários" (The Expendables, EUA, 2010), uma obra prima DO GÊNERO.
Digo que os estou ajudando, aos brucutus, porque andei lendo as críticas e pouquíssimas foram favoráveis ao filme e ajudaram a perpetuar no país um movimento de boicote, em virtude de umas palavras impensadas do Sylvester Stallone. Vamos ajudá-los, então?
Vocês conhecem o Berlusconi? É uma espécie de "Lula misturado com Maluf" da política italiana. Vive fazendo asneira e falando bobagem (tal como os dois que acabei de citar). Ora, ninguém deixou de comer pizza porque o Berlusconi "fez mais uma"... Alguém poderia dizer que as palavras do Stallone diziam respeito exclusivamente ao Brasil e aos brasileiros; mas será que alguém já viu português deixar de vender pãozinho na padaria porque brasileiro fez piada dele? Acho que quem está com um preconceito às avessas é esta pretensa intelectualidade que não percebe a diferença entre uma bobagem falada num momento de entusiasmo e uma frase com a intenção de ofender ou menosprezar. Quem é que, sob o foco dos holofotes, nunca disse uma piadinha pra se mostrar? Ele, macho alpha que é, feliz pela suas conquistas, fez uma piada. Não foi uma sentença, algo escrito, endereçado a um órgão oficial por sua assessoria de imprensa. O mais estranho é que justamente o brasileiro tem fama de brincar com tudo e com todos... Pior do que simplesmente um mal entendido, do outro lado da ponte, o que eu enxergo é a pobreza de espírito daqueles que não entenderam uma piada como uma piada. Credo.
O blog ficará grande hoje, mas ontem eu prometi explicar porque o filme "Os Mercenários" é maravilhoso. Vamos lá: ninguém que se arrisca a ir ao cinema assistir a um filme com esta ficha técnica, espera assistir a uma obra sheakespereana. Stallone ou Stattham não são Branagh ou Malkovitch; são o que são, atores que formaram suas carreiras "interpretando" homens fortes, brutos, cauterizados pelas mazelas da vida. Então, quem vai assitir a um filme cuja fama é reunir os melhores atores de ação de todos os tempos, que tem dois campeões de luta (Randy Couture, conhecido em seu esporte, o MMA, como "A Lenda" e Steve Austin, campeão de Wrestling, também conhecido como "A Lenda" em seu esporte) e dois dos mais bem sucedidos coreógrafos de lutas em cena (Jet Li, que já foi considerado Tesouro Nacional na China e Gary Daniels, que de tão bom, trocou a frente das câmeras pelo outro lado, mas que neste filme faz uma pontinha como torturador) só deve esperar isto mesmo, explosões, lutas, perseguições, cenas inverossímeis, roteiro capenga e muita, muita diversão.
O roteiro, chamado por mim de capenga, nem é tão capenga assim. É previsível, mas tem umas boas sacadas, como na hora em que o serviço dos mercenários é contratado, com Stallone, Scharzenegger e Willis em cena, fazendo troça de seus personagens anteriores e até de suas carreiras. Aliás, no filme todo, os atores aparecem fazendo troça de si mesmos. Nem Randy Couture e Jet Li escapam, com o primeiro falando de sua orelha couve-flor e o segundo falando que é baixinho...
Entre os "The Expendables" do título original - algo como os dispensáveis ou os sobressalentes - chamou-me a atenção Therry Crews. Este excelente ator, de veia cômica, trabalhou em comédias como "As Branquelas" e foi notabilizado pelo seu trabalho como o pai do "Chris" da TV, estava quase fora de contexto. Aí, justamente com a presença dele, vc se desperta. É um filme de ação, mas o enfoque é outro. É diversão. Até as explosões, as munições especiais, o modo como os ferimentos acontecem (de forma nitidamente exagerada) nos mostram que o objetivo é divertir, ao invés de servir de "documentário" sério, sobre a vida de mercenários.
Séria, convincente e inesperada, porém, foi a interpretação de Dolph Lundgren. Ele fazia um homem atormentado, pela vida que levava, pelas drogas que tomava, pelas decisões erradas, etc... Nem de longe lembrava o inexpressivo "Ivan Drago" de "Rocky IV", seu primeiro trabalho no cinema, também com Sylvester Stallone. E sua cena de luta com Jet Li, para mim - repito, para mim - foi a melhor cena de luta do filme. Eu frisei o "para mim", pois sei que amanhã minha caixa postal estará cheia com os comentários dos fãs de Randy Couture. Coube a ele a luta final, diante do não menos brilhante lutador Steve Austin, de estilo semelhante, mas de esporte diferente. Para ambientar a luta final para o grande público, que poderia conhecer Couture, mas não Austin, tem uma cena legal do Stallone levando porrada do Austin - é um ganho ver o Stallone apanhando, hehehehehehehe.
Nossa Gisele Itié faz bonito diante das câmeras; algum crítico entendeu que ela fez par romântico com Stallone, o que significa que tem crítico que vai ao cinema e não entende o filme. Não explico mais porque senão, quem ainda vai assistir ao filme, perderá a graça.
Por último e não menos importante, Eric Roberts (irmão da Júlia), vilão - tem uma década que só interpreta vilão - não luta. Não me perguntem porque. A última vez que o vi lutando foi num filme B, baseado em vídeogame, chamado "DOA".
Bem, acho que já usei argumentos demais em defesa do filme (ainda existem muitos outros...) e apesar de já estar em cartaz há quinze dias, concito você a ir. É uma grande diversão, para ser regada a pipoca. É inverossímel, com certeza. Mas, e daí?
Beijão, bom cinema,
Alf.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

Eu voltei...

Oi.
"Eu voltei, agora pra ficar...", diz a famosa música cantada pelo "Rei" Roberto Carlos. Mas hoje, posso apenas dizer que voltei. Passei 42 dias sentindo dor, aí inclusas minha internação, cefaléias, diarréias e até a novidade, sem causa e efeito com meus problemas de saúde, dor irradiada nas pernas pelo nervo ciático. Passou-me também a brilhante idéia de republicar textos antigos, escritos para outros canais, mas me ocorreu que eles devem ter perdido a originalidade e o momento. Então passo a vos escrever hoje, até que seja novamente acometido por dores ou doenças...
Aliás, este ano pra mim não tem sido fácil... Teve a acidentada viagem para o Rio, os diversos acidentes com os carros, vendi minha moto (medo, logicamente), a internação, o risco da cirurgia... Ufa. Enfim, continuo sobrevivendo.
Outro que continua sobrevivendo, é o gênero de filmes de ação; não falo aqui de qualquer gênero de filmes de ação. Falo do gênero que tornou famosos nomes como: Stallone, Snipes, Van Damme e outros. Ontem, comemorando o primeiro dia sem dor, fui ao cinema. Assistir, é claro, ao maravilhoso filme "Os Mercenários". Não, não estou sob efeito de fortes drogas. É só uma questão de coerência. Mas explico isto amanhã.
Beijão,
Saudades,
Alf.

quarta-feira, 14 de julho de 2010

Quando o amor machuca...

Oi.
Neste nosso país de Elisa Samúdio e Advogada Mércia, vi ontem no Datena mais um caso, de uma menina de 16 anos de idade, com os sonhos próprios de uma menina desta idade (ser modelo e atriz) que foi alvejada por seis ou cinco tiros, vários no rosto. Sobreviveu. Mas viu seus sonhos desmoronarem diante da desfiguração do seu rosto e da perda da visão de um olho...
Caso eu tivesse estômago, assistiria a esta TV de reportagens investigativas mais vezes. Porque, apesar de levar o nome de sensacionalista e de forçar um pouco a barra no quesito emocional, os fatos citados pela imprensa são reais e pelo que eu estou percebendo, pessoas estão sofrendo em relações que deveriam ser de amor e felicidade. Isto sem falar nos casos de pedofilia, principalmente dentro da família. Ontem, no tal programa, teve um caso em que um Pai de Santo alegava incorporar uma entidade e, incorporado, mantinha relações sexuais com as duas filhas, uma hoje com dezenove (que sabe-se lá desde quando era abusada - o programa falou que o processo dura três anos, então os abusos são anteriores a isto...) e outra, com TREZE anos de idade... A entidade alegada era o Zé Pilintra, mas o pai das meninas devia ser o Zé Pilantra e, para pilantras como ele, só a justiça e a cadeia, como diz o Datena, "que é o que eles merecem". Isto sem falar no mal que causa à esta classe religiosa, onde a maioria tá ali porque acredita, faz um trabalho sério e é maculada por causa de um cidadão como este.
Retomando o foco, não entendo mais estas relações; gente, qualquer pessoa sadia se envolve num relacionamento amoroso para ser feliz e para fazer o outro feliz. Se um dos dois não está feliz, basta a separação. Se alguma das partes tem direitos legais, que sejam pagos. Não dá é para sair matando por dinheiro, ou por ciúmes, ou por falsa idéia de posse, ou o que quer que seja. Amor é para fazer bem, não para doer.
Beijos amorosos, como de um pai sério para com seus filhos,
Alf.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

A primeira é inesquecível...

Oi.
Domingo a Mirian me falava sobre antigos namorados que a procuraram ao longo da vida. Enquanto a escutava "ressucitando defuntos", me veio à memória todas as outras histórias parecidas. Sim, é verdade. Escuto históras de antigos amores todos os dias, ao vivo, por e-mail, por telefone... Quando resolvi escrever um Blog, o fiz para expôr a um público maior do que meus interlocutores, meu ponto de vista sobre os diversos assuntos que permeiam, que pontuam, que fazem da viagem da vida uma experiência realmente interessante e, ao final, descobrimos, prazeirosa. Inclusive os encontros e desencontros românticos desta vida. Mas o povo prefere me procurar de um modo mais, digamos, intimista. Beleza. Escuto lá e, preservando identidades, exponho aqui.
Lembrei-me que a Mírian é de Volta Redonda. Lembrei-me também que quando minha mãe morreu, em 2006, estive lá. Com todos que falava, quando era apresentado a alguém, a referência eram as minhas ex (namoradas, peguetes, ficantes, e, não raro, apenas objetos de desejo - mas eram referência). É sério. Um casal chegou a me apresentar duas vezes no mesmo dia usando como referência duas ex-namoradas distintas. Percebo que o voltarredondense é saudosista. Ou ainda, que a minha geração é saudosista. Ou, quem sabe, a minha geração, que vivia naquela região geográfica da baixada fluminense, é hoje, saudosista. A última hipótese me parece válida, principalmente quando eu contrasto aquele meu povinho com o povo daqui da capital federal; não vejo esse saudosismo por aqui, não percebo as pessoas olhando para trás nas coisas do coração, só para frente. O que é melhor? Olhar para trás ou para frente? Não sei. Fazemos assim: você experimente e depois me fala (e, "mais depois", eu exponho aqui)....
A primeira insquecível porém, não é uma ex-namorada. É a primeira postagem após os 42 anos de idade. Esta sim, será inesquecível.
Beijos a todos,
Alf.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Madrugada...

Oi.
Estou trabalhando. Quase sempre, estou trabalhando. E ainda assim, não dou conta. Sempre tem um cliente insatisfeito, sempre falta alguma conta para pagar ao fim do mês e por aí vai... Com relação às contas, será que gasto demais? Talvez... Descobri, por acaso, que o meu filho estuda numa escola em que a maioria dos pais é dentista. É sério. Eu já conhecia a mãe de uma aluna. Ela é dentista. O marido dela, também. Ontem à noite, fui a uma festinha de criança. Lá pelas tantas descubro que quase todo mundo na festa era ou médico, ou dentista. E eu, um mero tecnólogo. Com salário de Tecnólogo...
Não posso reclamar de meu salário. É mais até que muitos salários pagos a profissionais de nível superior. Um adendo: para quem não sabe e dada a similitude do termo, Tecnólogo é um título de profissional de nível superior, como licenciatura, bacharel, engenheiro, médico, etc... Quer me ver com raiva? Pergunte se eu sou técnico em informática. Nada contra eles, os técnicos; eu, porém não sou, sou Tecnólogo em Processamento de Dados, área: informática, formado pela FATEC/BS.
Retomando, porém: eu trabalho muito, isto é fato. Cumpro expediente no serviço público e faço minhas consultorias na área de informática depois do expediente. Mas a questão que me leva a trabalhar tanto, na verdade, nunca foi dinheiro - apesar de minhas alegações no início do texto. O fato é que eu me sinto capaz de resolver problemas na minha área e me dedico a fazer isto. Só que aí, surge outra questão, esta sim, de tirar o sono, mais do que (a falta de) o dinheiro. A questão que me tira o sono realmente é a entrega do produto/serviço no prazo. Tem vez que não consigo. Mesmo alguns serviços que faço de graça me levam a ter esta preocupação. Por isto estou acordado de madrugada, tentando entregar um microcomputador pessoal e uma impressora, já pela manhã. Espero que eu consiga.
Este post foi escrito enquanto ocorria o download do driver da impressora. Por isto também que o cara que não é de informátca, acha que o cara da informática está sempre voando. Enquanto ele faz um download, roda um script essas coisas, ele pode escrever, ler, conversar, deixar três micros rodando ao mesmo tempo, etc...
Bjs informacionais,
Alf.

sexta-feira, 2 de julho de 2010

Estado Civil.

Oi.

Vivem me questionando porque não há alusão ao meu estado civil nas minhas muitas formas de contato. É simples: quando estou escrevendo aqui no blog, ou quando você está acessando um de meus perfis públicos, eu quero te mostrar a mim mesmo, sem anexos. Falo, quando muito, do Cesinha, este, mais do que anexo, minha continuidade nesta terra. Mas, enquanto personalidade pública, não sou anexo de ninguém, nem quero que alguém seja taxado como meu anexo.

Simples assim.

Bjão,

Alf.

terça-feira, 29 de junho de 2010

Sofrimento.

Oi.
Ontem caí na besteira de assistir a um programa capitaneado pela inteligentíssima Luciana Gimenez. Inteligentíssima aqui no caso não é ironia, é fato. Ela é casada com o "manda-chuva" da Rede TV, onde é funcionária, deve ganhar por mês cerca de seis vezes o meu salário anual e recebe pensão até do Mick Jagger... Então, que ela é inteligente e sabe ganhar dinheiro é fato. No tal programa, um casal de homossexuais, pastores, resolveram montar uma igreja voltada para homossexuais. Fiquei pensando: tá todo mundo errado. Por quê, indagariam meus críticos?
Eu explico:
1. Igreja, do latim, Eclesia, assembléia dos de fora. Ora, se é assembléia dos de fora, presume-se que ninguém estava dentro (dos preceitos da Bíblia) e que todo mundo veio de fora, glutão, beberrão, gay, lascivo, ladrão, fofoqueiro, etc... Eu, pela minha circunferência abdominal, me encontro entre os glutões...
2. Partindo do pressuposto que igreja é para todo mundo, não é, ou melhor, não seria necessário criar um recinto para atender uma demanda específica de mercado - o público homossexual - contudo, o pessoal que já estava dentro (da igreja) e que um dia também veio de fora (do vício, do roubo, da libertinagem, também da homossexualidade, etc...), não respeita quem chega, querendo impor uma religiosidade e uma conduta de vida incompatível com a índole de quem chega e acaba afastando quem vem de fora e ainda quer continuar do jeito que está.
3. A criação de uma nova igreja, para atender fins doutrinários, ou, como no caso, de conduta, eu até aceito, tudo bem, não é o esperado à luz das escrituras, mas é um remédio à altura da necessidade, pois Deus também ama os homossexuais e eles também precisam se encontrar com Deus, como qualquer outra pessoa. Mas que seja uma igreja para congregar não somente um grupo específico, mas todos os que vem de fora, inclusive ou, até em local de destaque, os homossexuais. Lá pelas tantas eu descubro que os cultos são fechados e que só entra gay. Aí nós temos o anverso do preconceito. Só os homossexuais tem direito ao conhecimento pleno da vontade de Deus? Ora, se a igreja foi fundada para atender uma lacuna das demais igrejas, mas é igreja, que seja igreja, para todos os povos, línguas e nações. Homo ou hetero, ou beberrão, ou glutão, ou bissexual, ou pansexual ou assexual, ou ladrão, ou demais pecadores carentes de um encontro com Deus (ou seja, todo mundo).
4. Por último, mas não menos importante, fica meu sofrimento em ver a que ponto chegamos: religiososos de diversas correntes evangélicas, com várias denominações eclesiásticas (bispo, pastor, etc...) envolvidos na discussão do problema, porém todos empunhando as suas bandeiras partidárias, ao invés de abrir mão do partidarismo e aproveitar para pregar o evangelho a tempo e fora de tempo (quanto mais diante da oportunidade gratuita dada por um programa de TV no horário nobre).
5. Concluo tristemente desta forma, que por causa do desamor entre os homens, o homossexual é afastado do direito ao encontro com Deus, cria um mecanismo de encontro com ele, mas repete a fórmula, impedindo os não homossexuais de congregarem com eles, incorrendo no mesmo tipo de segregação do qual foram vítimas. Será que o povo nunca irá aprender? E Luciana Gimenez continua enriquecendo. Será que o Mick Jagger tem uma irmã?
Entenderam o meu sofrimento? Transformaram a religiosidade em circo e nós, os que devíamos estar vivendo um cristianismo autêntico, estamos deixando isto acontecer.
Bjs sofridos a todos,
Alf.

domingo, 20 de junho de 2010

Perdas e ganhos

Oi.
Um dia, já lá se vão alguns anos, eu ouvi a seguinte frase: não dá pra ter tudo. Ouvi outras vezes é claro, mas nunca de forma tão nítida. Um senhor, da Igreja Universal, me disse uma vez que sair com muitas mulheres era ilusão, pois ele nunca conseguiria ficar com todas; então, era melhor ele se satisfazer com a que tinha do que ficar procurando o inencontrável (tá, é neologismo... E daí? Criei agora, por quê? Vai encarar???)...
Eu penso igual, só que diferente (tenho que parar de misurar bebidas já no desejum; esse negócio de café com leite me deixa tão mal que às vezes, nem eu me entendo... Vai entender...). Eu penso que, para termos algo novo, temos que nos livrar das coisas velhas. O que quer que seja: uma idéia, uma frustração (sim, vc só esquece a última depois que ela passa a ser a penútima), um amor, um filé bem passado... O filé vai ao prato, mas a analogia que eu uso é a do copo. Se você está bebendo àgua e quer beber vinho, você tem que esvaziar o copo, para dar lugar à nova bebida. Não estou falando aqui de coisas que se complementam, mas sim, das que se substituem. Existem cafeterias que servem café expresso acompanhado de um cálice de água gasosa. Um não substitui o outro, se complementam. De mesma forma, o cara que tem namorada/esposa e amante (antes de mais nada, tem que ter dinheiro, eu mal consigo sustentar uma e olhe lá... Isto quando não peço um dindin emprestado, hehehehehe), mantém esta situação porque ele precisa das duas, elas se complementam. Se uma substituísse a outra, ele sairia fora de uma há muito tempo (até por questões de economia...).
Pois bem: tudo isto para dizer que comprei um carro novo. Um Classic, desse modelo novo, cuja traseira parece a de um Toyota Corolla. Tô me achando. Já rodei 131 Km com o bichinho. Sempre falei dos carros aqui em Brasília, que o carro mal saía e já tinha gente com um carro daqueles... Agora é a minha vez de curtir. Até a cor é inédita, foi lançada para a coleção de 2011. Pensando bem, acho que o meu post hoje deveria falar sobre os malefícios da inveja... Zoeira, sei que vocês meus leitores são pessoas de bem e que ninguém sente inveja de mim... Só que, por ora, quero continuar com o famoso 1,99. Ele complementará o carro novo, audaciosamente indo onde nehum outro carro consegue ir, tipo, Setor Habitacional Vicente Pires, Colônia Agrícola Samambaia e outros lugares, esquecidos pela administração pública, mas não por este devotado trabalhador.
Como costumo dizer, comprar um carro novo é fácil, difícil é pagá-lo. Daí o título, perdas e ganhos: ganhei em conforto, mas perdi em tranquilidade (viram como estou antenado com a reforma ortográfica? Sem o trema...), pois todo mês tenho uma nova preocupação: será que terei como honrar mais este compromisso?
Beijos preocupados com as contas (que continuam a crescer...),
Alf.

quinta-feira, 17 de junho de 2010

Viajantes...

Oi.
Anteontem eu estava intrigado. Havia um aumento significativo de leitores do meu blog. Como eu sei disto? Fácil de explicar: existe um controle que é feito dos visitantes, para se ter uma média dos lucros de um escritor com seu blog. É um recurso gratuito das ferramentas do Google (blogger e blogspot são ferramentas Google - uma foi criada pela empresa e a outra, adquirida). Bem, quanto a lucro, esqueçam. O lucro só ocorre quando os leitores clicam nas propagandas que existem no site, mas como eu nunca parei para configurar esta josta, as propagandas do meu blog normalmente não tem nada a ver com ele. Vai entender...
Então, ao acessar o "Google Ad Sense", a ferramenta da estatística, vi que existiam no primeiro dia (anteontem), 30 leitores a mais. Ontem, foram 45. Hoje, modestos 24. Contudo, houve um aumento significativo. Tenho meus leitores assíduos, a maioria lê pela manhã, antes do trabalho. Há aqueles também que me lêem em suas folgas semanais, aqueles que lêem de vez em quando por achar meus textos extensos demais para um Blog e por aí vai...
Ontem, porém, uma mui querida amiga me escreveu. Já lá se iam 20 anos que não nos víamos, ou falávamos... Coisa das amizades de vinte anos atrás, sem as facilidades da INTERNET. Hoje ela me disse que está rindo a beça com meu Blog. Pensei depois disto: será que outros que já passaram por mim na viagem também estão lendo os meus escritos? Até ontem, eu diria que conhecia todo mundo que me lia. Mas a partir desta amiga e dos demais acessos ao Blog, vejo que não. Que meu Blog está crescendo, as pessoas estão lendo meus escritos e meus escritos estão atingindo pessoas que eu nem esperava, como essa companheira de viagem que há muito tempo eu não via. Quem sabe no meio destes novos leitores, também não existam outros viajantes, com os quais cruzei ao longo do caminho? Ou ainda, viajantes com os quais eu terei a honra de compartilhar um trecho da viagem, mas que me conhecem apenas pelos meus escritos...
É para você viajante de todos os cantos e de todas as eras, que eu escrevo. Acho que, quando escrevo e você lê, nós já estamos compartilhando nossos caminhos. Vamos em frente, seguindo viagem, pois uma das premissas deste blog é não se deter por muito tempo. Seguimos em frente, curtindo o passeio, rumo à felicidade.
Assim sendo, meu amigo leitor, meu caro viajante, companheiro de viagem, tenho um imperativo para você: SEJA FELIZ!
Forte abraço,
Alf.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Medo de um ataque nuclear...

Oi.
Assistiram ao jogo da seleção? Eu quase não consigo... É que deu sono... Só consegui acompanhar o jogo porque, quando o sono bateu mais forte, comecei a jogar um joguinho de celular. Pense num jogo sem emoção. Fraco. Tudo bem que o Dunga resolveu que não iria usar "craque", mas o jogo de prego (parecia-me aquele jogo em que existem pregos pregados num tabuleiro e que se joga com uma moeda) foi demais. Ainda assim conseguimos a liderança do grupo (?!?!?!?!??!?!?!?!?!?). Vai entender... Deve ser por isto que se diz que futebol é uma caixinha de surpresas...
Depois porém, pensei: os nortecoreanos são conhecidos pela agressividade; os vídeos da equipe de demonstração de Tae Kwon-Do da Coréia do Norte são muito mais acessados no YouTube do que os vídeos da equipe da Coréia do Sul. Eles (os atletas da equipe de demonstração da Coréia do Norte), inclusive, nao podem participar de campeonatos, dada a conhecida agressividade dos integrantes (claro que aqui há uma elevada dose de "lenda", para elevar a moral dos atletas e aumentar a "catimba" existente entre eles e os seus rivais da Coréia do Sul). Acho que Dunga e companhia ficaram com medo de tomar porrada dos nortecoreanos...
Para falar a verdade, acho que cumpriam determinações superiores, dos palácios de Brasília. Vai que o "líder" nortecoreano, famoso pelas bravatas nucleares, decide após o jogo, explodir uma bomba no Rio de Janeiro, caso o Brasil jogasse direito e ganhasse de seis a zero? Para impedir tal fato, os brasileiros jogaram o jogo água que vimos hoje. Só pode ser isto: medo de um ataque nuclear, como diz o título. Aliás, alguém tem o telefone do "Líder"? É que eu queria falar com ele que, do ponto de vista estratégico e para restaurar o orgulho de seu país, o alvo mais sensível do Brasil fica em Brasília, um prédio coincidentemente de torres gêmeas, com uma arquitetura já tão preferida pelo terrorismo internacional... Chama-se Congresso Nacional... Amanhã, aliás, tem expediente lá...
Piadas de humor negro à parte, a seleção brasileira venceu, mas não convenceu.
Bjs torcedores,
Alf.

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Dia difícil...

Oi.
Lembram-se do meu carro? É, aquele, que bateu em Volta Redonda? Pois é, hj ele bateu em Brasília (deste jeito, logo, logo, ele irá conhecer todas as oficinas do Brasil!). Isto foi apenas para coroar a descoberta que duas de minhas fontes de renda, que somadas davam pouco mais de dois mil reais por mês, secaram. Sinto-me, tem hora, o "Joseph Klimber" - sei lá se é assim que se escreve - o personagem famoso da turma d"Os Melhores do Mundo". É um personagem "malandro agulha", do tipo que toma no buraco mas não perde a linha...
Cá estou eu, mais pobre, andando a pé (em Brasília, quem anda de moto, está a pé; não é uma cidade feita para quem não está de carro) e tendo que rearrumar toda a minha planilha novamente. Outro dia eu escrevi sobre as gigantas que enfrento, as contas. Elas acabaram de crescer novamente, risos. Fico pensando: porque, quando eu era gatinho, saradão, não arranjei uma coroa, tipo assim, um pouco mais nova do que eu sou hoje? Endinheirada, é claro. Pagando minhas contas. Que tal? Fui cair na besteira de ser honesto, de conquistar as coisas com esforço, é nisto que dá... E ainda por cima, não posso fazer (muita) bobagem porque tenho que dar o exemplo para meu filho...
É duro ter que dar duro...
Beijos,
Alf.

domingo, 13 de junho de 2010

Dores...

Oi.
As dores, as quais me refiro no título, são as minhas, abdominais. Meu sistema digestivo é muito sensível. Se eu ficar estressado, sinto dores no abdomen, ele incha, o intestino fica cheio de gases, o estômago, por sua vez, por conta do inchaço da barriga, começa a causar refluxo para o esôfago, as dores próprias da gastrite também passam a me acometer... Um horror. E tudo isto porque que eu quis quebrar a cara de um(a) desabençoado(a) e em virtude das convenções sociais e legais, não pude.
Claro, que estresse não ocorre somente porque alguém te irrita. Mas vai o(a) desabençoado(a) me irritar justamente quando estou estressado. Me contrariar então é o pior. E o golpe mortal é quando eu digo que é de um jeito, meu interlocutor (pensa) que é de outro - ah, sim, eu QUASE nunca erro - e cisma de teimar comigo. É a morte. Deveriam meus interlocutores pensar um pouco mais antes de me redarguir. Eu falo merda porque eu gosto, acho engraçado. Meu sotaque tem um pouco de regionalismo para fazer rir. Mas quando eu estou falando sério, ninguém tem que achar que está com a razão, porque não está. Sou vivido e aprendi com a vida, não sou do tipo de pessoa que passou pela vida e não viveu. Então não pense alguém que por eu ser brincalhão, eu erre. Meu coeficiente de erros tende a zero. E provavelmente eu sei bastante sobre o assnto em pauta (o que está sendo tratado entre mim e o desabençoado), já que estou me dando ao trabalho de dar alguma orientação sobre a matéria.
Mesmo "tendendo a zero", eu erro. Isto me faz lembrar de outra dor: a que sinto quando repito um erro. Quando acontece, eu me bato; é, você nao leu errado não, eu me bato. Mas estou me tratando... Eu estou sofrendo duas vezes pelo mesmo fato e isto não é necessário.
Vou ficando por aqui. Já falei treze vezes para o Cesinha tomar banho, ele está teimando, minha barriga está doendo... Êpa, deixem-me cortar este mal pela raiz e levar o menino para tomar banho.
Bjs a todos,
Alf.

sábado, 5 de junho de 2010

Datas...

Oi.
A seis dias do dia dos namorados e a quatro dias do início da copa, descubro que estamos a nove dias do primeiro jogo da seleção brasileira na copa do mundo. Blz. Serão ótimos dias... Ver o futebol, comemorar com os amigos, ou, simplesmente não ter nada que fazer durante o jogo. Sim, porque o país fica paralisado. Após os jogos, porém, eu devo ter aula (aham!) e junto comigo estarão assíduos alunos (aham!) que não saírão com os amigos para tomar umas geladas em dia de aula (ahaaaaaaammmm!!!).
Feita uma pesquisa naquela região do camelódromo em sampa (25 de março, é isto?), descobriu-se que neste momento pré-copa o grande amor do brasileiro é a pelota. São as vendas de bandeirinhas, cornetas, badulaques de torcedor, etc..., que estão aquecendo o comércio neste mês de junho e não o dia dos namorados. Parece que nem Santo Antonio, São Pedro e São João tão levantando tanto o povo quando as disputas do mundial de futebol...
Tá certo. O povo gosta de sofrer... Não entendo muito de futebol, mas não conheço muita gente do time que ele convocou pra copa, mesmo entre os titulares... Vai entender.
Beijos a todos,
Bons festejos juninos,
Alf.

quinta-feira, 3 de junho de 2010

Desafiando AS gigantes

Oi.
Existe um filme muito famoso, cujo nome é: "Desafiando os Gigantes". História, real, legal, de superação, que narra um drama ocorrido com o time de Futebol Americano chamado "Giants"(gigantes, em português) e como aquele sofrimento foi transformado em benção, através da ação de Deus (?!?!?!?!?!?) na vida do treinador e de seus atletas. E o mais legal é que, como eu disse, o filme é baseado em fatos reais. Quer dar um up na moral? Assista este filme (eu assiti na HBO - que metido, só para falar que tem HBO em casa... - mas já tem para locação e venda).
Mas quando nomeio o meu post de desafiando AS gigantes, não me refiro ao filme, mas às minhas contas mensais. Todo início de mês é a mesma coisa, elas se agigantam, se avolumam, tomam uma forma, uma estatura, que eu não planejava, que eu não esperava e o pior, que eu não tenho dinheiro para cobrir.
Fosse a primeira vez eu não me assustaria, mas todo mês? A minha situação está tão crítica que o meu gerente de contas nem tem retornado mais minhas ligações... Aí, vira um tal de paga o mínimo de não sei o que, deixa esta conta acumular que eles só cortam quando tem três atrasadas, não paga a HBO (risos, isto jamais!) e por aí vai.
Elas, as contas, tentam até ganhar, mas aí vem julho, a primeira parcela do décimo terceiro e tudo se acalma... Até começar tudo de novo... Hum, sei não... Acho que passarei o resto dos meus dias desafiando essas gigantas, risos ;-) .
Beijos e abraços,
Alf.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Surpresa!!!

Ahá!
Peguei vocês!
Para quem esperava o Semanário da Viagem do Alf, eis que surge, de forma inesperada um post, do nada, exatamente como nos velhos tempos, um dia após o outro.
"Um dia faz separação a outro dia e o firmamento anuncia a obra de suas mãos...". Lembro-me disto numa letra de música... Será que está na Bíblia? Não sei... E o mais legal nisto é admitir que não sei tudo sobre a Bíblia ou sobre qualquer outro assunto que seja. Estou aqui não para ensinar, mas para aprender, quanto muito, para compartilhar aprendizado. É isto.
Outro dia foi legal: um amigo, daqueles catótlicos fervorosos (vc tem um amigo assim, é isto mesmo, aquele que pega no seu pé, porque vc não toma vergonha na cara e vive pecando...) virou-se para mim, citou uma parábola e eu com aquela cara de "nossa, nunca vi isto antes..." cheguei a comentar com ele que aquela parábola era nova pra mim. Ele se assustou e me disse que a parábola era de Jesus e estava na Bíblia. Viram? Estou aqui mais para aprender do que ensinar...
Beijos a todos,
Alf.