quarta-feira, 17 de março de 2010

Férias frustradas em Volta Redonda...

Oi.
1503.
Sabe que número é este? É a porcentagem de aumento de incidência da dengue em Brasília. Haja água parada, ineficiência governamental e porque não dizer, falta de empenho dos diversos extratos sociais... Crie vergonha na cara e vá jogar água fora da sua garagem/terraço/varanda, o que quer que seja! Porque, com 1503% de aumento, até eu e vc temos culpa neste cartório...
Por falar em mea culpa, eu ainda não entendo o que estou fazendo aqui. Não, não estou viajando na maionese questionando o que o homem faz no universo. Não é nada disto... É que estas estão sendo as férias mais chatas da minha vida. Sem carro, não sou ninguém. Sem dinheiro, sou eu mesmo (hehehehehehe). Estou num lugar onde morei TROCENTOS anos. Não tem nada aqui pra mim, no sentido lúdico das férias - amo meus parentes e velhos amigos, mas não é disto que estou falando.
Antes eu estivesse em casa... Mais uma vez vasculharia a mala de contas - sem achar o que eu queria, que fique bem claro - mas vasculharia. Assistiria TV a cabo do modo masculino (homem não vê TV, brinca com controle remoto; quer ver TV? Vá assistir em outro lugar), acessaria INTERNET via rádio (aqui deveria ser chamada de via deus; porque só quando quando deus quer, funciona), o telefone tocaria o dia todo - vendedores, cobradores, banco, etc... - mas tocaria e, por último, mas não menos importante, consertaria um ou outro computador de vez em quando, pois ninguém é de ferro - não dá para ficar tanto tempo assim longe das minhas maquininhas...
E, passearia por Brasília. Não me canso de passear por Brasília. Adoro os Centros Culturais, tanto da Caixa, como do Banco do Brasil. Ah, e tem o museu do Banco Central. Sabia que quando você visita o acervo do Banco Central ganha R$ 200,00? Pena que, como estão picotados não tem valor comercial... Pena mesmo, se tivessem, ia lá todo dia, "prestigiar a exposição", risos.
Gosto do Lago e das diversões próximas a ele. Gosto do Pontão e do Pier 21. No pontão já fui até para não fazer nada... Tem a Praça dos Orixás, defronte à prainha, antes de chegar no Pier 21...
Teatro dos Bancários, Teatro Nacional, cupom de desconto do Correio Brasliense para assistir aos espetáculos... Tudo de bom.
Ir à biblioteca em Brasília, é programa. Dia 18 mesmo haverá um seminário de alfabetização Brasil-Espanha na Biblioteca Nacional. Biblioteca Nacional? Puxa, é pertinho do Conjunto Nacional e do CONIC... Vamos às lojas (às compras, só com dinheiro, risos)! E a gastronomia, então? E os eventos culturas gratuitos?
Por tudo isto, as minhas férias são frustradas. Gostaria de estar em casa. Quem me conhece, sabe a falta que me faz um aconchego... Sinto falta de um lugar onde eu possa recostar a minha cabeça...
Eu tenho que admitir também que algumas das pessoas que mais amo estão em Brasília... O Lula, o Arruda, a Dilma...
Zoeira... Acho que quem tem que entender, entendeu.

Beijos e abraços,
Alf.

Um comentário:

  1. Nossa, que saudosismo...mas entendo voce e o quanto é bom estar livre, fazer as coisas que gostamos, mesmo as simples!

    As vezes tenho saudade de uma certa "padaria" que era parte de meu caminho de volta pra casa. Depois que mudei de apartamento, nunca mais passei por lá e outra padaria não substituiu os meus gostos. Assim somos nós com os amigos do coração... podem ta longe, mas a distancia faz falta.
    ALGUNS SÃO INSUBSTITUÍVEIS...

    P.S: ainda bem que eu não tive culpa quando esse seu carro bateu kkkkkkkkkkkkk. A culpa sempre era de quemmmm???? hauhauah

    Abraço amigo
    Que Deus te abençõe

    ResponderExcluir