segunda-feira, 5 de abril de 2010

Profano, novamente.

Oi.
Profano, nem tanto. Mundano, diria eu. Volto a me preocupar com as coisas do mundo e nas coisas que no mundo há. Morreu recentemente a sogra da Kelly, uma colega de serviço; também o pai do Sant'Ana; o pai do Martins tem cinco meses, mas ele continua abalado; já o pai do Silva Neto, morreu ontem - todos também são colegas de serviço e, mais ainda, da mesma área técnica. Hoje, soube que a avó da Yanna - misto de chefe, amiga, ouvido companheiro, essas coisas - piorou seu estado de saúde e deu entrada na UTI. Está nas mãos de Deus...
Tanto a vida, como a morte são coisas comuns neste mundo. Semana passada nasceu o filho de outro amigo, o Johnie. Não há antagonismo nestes fatos, apenas são realidades da vida, melhor dizendo, da nossa vida neste mundo.
Não morri no acidente, ou nas quatro vezes em que meu carro enguiçou no último mês (enguiços que poderiam redundar em acidentes, talvez fatais). Não aconteceu. Porque não aconteceu? Porque Deus não permitiu. Olhar para o mundo e enxergá-lo com as dificuldades que existem, é enxergá-lo do jeito que ele é. Do jeito que Deus quer que seja. Sou de pouco brigar. As pessoas falam comigo e na medida do possível vou fazendo. Por que? Porque a vida é assim mesmo, se brigarmos com os outros arranjaremos inimigos e continuaremos a ter que fazer o que nos foi solicitado. Porque quando alguém vem falar com você, já em seu íntimo a decisão estava decidida. E esta decisão é taxativa como uma morte, não se tem como voltar atrás.
Assim sendo, não gosto de participar de reuniões que promovam a "melhoria" do que quer que seja. As decisões já foram tomadas muito antes de se marcar a data da reunião, é só teatro para iludir quem quiser ser iludido. E eu me dou o direito de não ser iludido.
Dando um exemplo: existe um recurso da administração que é o contraditório e a ampla defesa. Para mim, é também simples teatro. A decisão já foi tomada antes do envio da documentação, senão, nem haveria a necessidade da documentação. A questão considerar-se-ia resolvida e pronto. É um morto, pelo qual não se pode fazer mais nada, senão chorar.
Parece uma visão dura da realidade, não é? Deve ser mesmo. Mas pare para pensar; não é desta forma que as coisas são? Muito, mas muito raramente, após tomarmos todas as medidas que nos mandaram tomar, a decisão primária é modificada, pois modificá-la (a decisão), seria como se a autoridade se enganasse e como diz o ditado: "palavra de rei não volta atrás".
Citei os nomes dos parentes dos mortos e dos vivos, como que os homenageando e aos seus entes queridos. Vibremos (oremos, rezemos, meditemos, etc...) pela vó da Yanna e da Ylanna. Sabemos, que ao final, será como Deus quer que seja. Já está decidido, pela mais alta autoridade dos céus. O que tiver que ser, será. Mas, façamos aquilo que podemos fazer, orar. Talvez o nosso clamor encontre guarida no coração de Deus e Ele mude a sorte dela(s). Sabemos que muito raramente isto ocorre. Quem sabe esta não seja uma dessas vezes? Façamos a nossa parte.
Oremos também pelo filho do Johnie. Que ele tenha uma longuíssima e vitoriosa jornada pela frente.
Beijos fraternais,
Alf.

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