sábado, 24 de abril de 2010

Tensão pré-eleitoral.

Oi.
A TPE, tensão pré-eleitoral, tem se mostrado muito mais assustadora para alguns do que a terrível TPM, tensão pré-menstrual, que acomete muitas das mulheres que conhecemos. Melhor, mulheres que achamos que conhecemos, até elas terem uma crise de TPM na nossa frente. Hehehehehehhehee (que piadinha infame e mais sem graça...).
Tenho recebido inúmeros e-mails versando sobre a questão eleitoral, que se aproxima, inexorável, como uma sentença de morte sobre nossas vidas...
O ruim da eleição em comparação direta com a pena de morte, é que, depois da eleição, ao invés de deixarmos de existir, a gente continua a sofrer todos os dias, em virtude de nossos erros no escrutínio.
Muitos me escrevem sobre a Dilma. Que ela é isto, ela é aquilo, etc... O que me assusta na Dilma, não é o que ela é ou já foi, mas sim, o que ela nunca foi: eleita. Dilma nunca ganhou eleições, nem para síndica de prédio (forcei a barra agora, não forcei?). Claro que, percebe-se que tem cancha política, haja vista a desenvoltura com a qual trafega pelos diversos segmentos governamentais, a fim de cumprir suas missões. E isto, não é pouco.
Outro dia escutei o Bolsonaro (Dep Fed- RJ) dando a entender na TV Câmara que a Dilma fez muita coisa errada no passado. Coisa séria. Mas, é passado. Devemos, ao vê-la como pré-candidata, analisar que sua história recente se mescla com a história recente deste país, em particular, nos momentos de crescimento e superação em meio a crises mundiais.
Sei, porém, que não votarei nela num primeiro turno. Meu voto iria para Marina Silva ou Ciro Gomes, mas me parece que já cortaram a cabeça do homem. Muita coisa deve acontecer até a data do 1º turno e se tivermos 2º turno irá rolar mais água ainda... Com certeza, não votarei em Serra; quer saber porquê? Dê uma olhadinha na net e veja se descobre como ele é famoso pela forma com que trata os militares e as questões que envolvem o militarismo. Apesar da fama da Dilma e do PT, quem fizer a pesquisa descobrirá que o ex-líder estudantil é muito mais xiita que a ex-guerrilheira, que, no poder, porta-se como uma militar da reserva reconvocada ao serviço ativo. Conhece o caminho árduo, mas tem preferido agir pelo caminho suave.
Espero ter escrito algo que atenda aos anseios de quem me escreve sobre estes assuntos. Mas tanto neste assunto, como em todos os outros, deixemos as preocupações de lado e só nos ocupemos do problema quando já se tratar de missão real. Estejamos porém preparados para mais esta missão.
Beijos a todos,
Alf.

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