domingo, 9 de maio de 2010

Dia das mães.

Oi.
Ontem eu mandei uma mensagem bem humorada, via e-mail, para meus contatos, aqueles que se encontram em minha lista. Mas aqui, eu escolhi escrever algo mais sério, pois a maternidade é algo muito sério.
Desde tempos imemoriais são as mães as responsáveis pelo crescimento social da humanidade. Se elas educarem bem seus filhos, serão adultos responsáveis que, no final das contas, ajudarão no desenvolvimento humano. Sempre foi assim. Nos primórdios, o homem saía para caçar e a família (velhos, mulheres e crianças) ficavam na tribo, à espera do alimento. É neste contexto que a mãe se fazia mais mãe, mais presente. O pai aparecia de vez em quando, trazendo conforto e alegria, mas a responsável pela educação sempre foi a mãe.
Chegamos ao século vinte com pouquíssimas alterações do modelo. A mulher, quando trabalhava fora, era em extensões de suas atividades maternas - era professora, cuidadora de idosos e doentes, cozinheira, arrumadeira, etc... Então surgiu a pílula (anticoncepcional) e, com sua evolução até os nossos dias, a mulher pode ser aquilo que ela quiser ser. So tem um detalhe: aquelas que optam pela maternidade JAMAIS poderão deixar de ser mães, sob o risco de, ao fazer isto, levar a sociedade ao colapso. São elas e não a índole, o horóscopo, o guia espiritual, a condição social ou qualquer outra desculpa esfarrapada que se queira dar, as responsáveis pela manutenção da ordem na sociedade. Ser mãe é algo miraculoso, divino, no sentido de que elas podem dar a vida. Mas, ao meu ver, também é divino no sentido de que são elas quem apresentam aos filhos o bem e o mal, a benção e a maldição, ao educarem e levarem seus filhos pelo correto caminho, dando-lhes ainda a opção: "escolhe pois a vida, para que vivas".
Mamães, parabéns. Não mamães, o que vocês estão esperando? Ano que vem quero dar os parabéns a vocês também! Ah, alguém pode alegar que não pode dar à luz... Que historinha mais sem pé, nem cabeça, hein??!?!?!!! ADOTE!!! Você pode ser mãe sem ter parido. Você pode cumprir o papel social de quem não pôde cumprí-lo e trazer alegria para uma vida que só conheceu a rejeição e, desta forma, fazê-la uma pessoa melhor. Pessoas melhores promovem o crescimento social da humanidade... Êpa, o círculo se fechou (veja o segundo parágrafo...). Viu? Ser mãe é doação. Pouca importa se o filho é seu. Quem quer ser mãe, o será, sem egoísmos ou querências, apenas amando seus filhos (naturais ou não).
Parabéns, mais uma vez, a estas verdadeiras guerreiras, as mães.
Beijos e abraços,
Alf.

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