quinta-feira, 30 de setembro de 2010

Eu, IBOPE.

Oi.
Ontem, fiz uma enquete: todo mundo que entrava na minha seção eu perguntava: em quem você votará para presidente? Se eu fosse o IBOPE, teria que reportar o meu resultado como 90% para Marina, 10% para Serra e 0% para Dilma. E perguntei para todos mesmo, de todas as raças, de todas as escolaridades e de todos os níveis salariais...
Como explicar então a predileção por Dilma nos instrumentos de pesquisa? Não sei. Não satisfeito, ainda perguntei em cada comércio que fui, para quem os atendentes dariam o seu voto. Deu Marina novamente, sem Serra, nem Dilma.
Aguardarei as votações. Quem sabe, de repente, ao ser anunciado o resultado das eleições, Marina tenha ganhado em Brasília e não no resto do país. Só isto explicaria esta disparidade entre os instrumentos de pesquisa e minha enquete informal.
Beijão,
Alf.

domingo, 26 de setembro de 2010

Sam Kurenai.

Oi.
Vocês conhecem o Sam Kurenai? Não???? Vocês não tiveram infância??? Ele, o Sam Kurenai, era o personagem principal de um seriado de animação. Enquanto que no restante da América Latina (AL) o nome do seriado era "Sam, el rey del judo", por aqui era chamado de "O Judoca" e conhecido em vários países como "Judo Boy". Na língua original, "Kurenai Sanchiro", algo como Sanchiro Escarlate ou Sanchiro Avermelhado. Porém o Kurenai, além de significar em português algo como rubro (ou avermelhado, ou escarlate - e por aí vai...), na séria animada é o nome da escola em que ele se formou em artes marciais: "Escola Kurenai de Jiu-Jitsu".
Só que o dito não lutava Judô, ou melhor, só Judô. Ao ver as seguintes cenas do "YouTube": e em outros vídeos do mesmo personagem, dá pra ver que se trata de um artista marcial completo, que domina não somente as formas de judô, com suas projeções, posturas, defesas, etc, mas também outras formas e posturas de outras artes marcias japonesas, com socos, chutes e o uso de instrumentos de fortuna como arma. Já na vida real, o Judô foi a arte marcial japonesa que primeiro se difundiu na Amérca Latina; li uma vez que foi em 1908. No Brasil, o ano foi 1940. Também é a arte marcial japonesa mais praticada no mundo, sendo um esporte olímpico que trouxe várias medalhas para o nosso país, inclusive de ouro.
Tudo isto para falar que o Cesinha agora é faixa CINZA (7º Kiu) de Judô - é a segunda faixa, depois da branca... Na idade dele, mais que (somente) um esporte, é uma atividade lúdica com aplicações pedagógicas. E ele ainda não é nenhum Sam Kurenai... Parece-se mais com os caolhos derrotados pelo herói do desenho animado. Chegou a tentar me dissuadir, explicando que o objetivo da luta era algo mais ou menos assim: ele tentaria derrubar o advesário, que se desvenciliaria, o atacaria e ele, o Cesinha, cairia. Sim, ele cair (e, consequentemente perder) é o grande objetivo na luta de judô. Risos.
Eu, aliás, já lutei formalmente. Não foi Judô, foram outros esportes, fazia o gênero "macho alpha", marreeeeeentooooo (nem te conto)... Achei engraçado o comentário do Cesinha e percebi que, pra ele, o legal é vestir o kimono, se jogar no tatame, brincar, digo, lutar (randori, na linguagem ténica do Judô) com os coleguinhas e nem aí pra faixa, pra cor de faixa, graduação, essas coisas. Achou mais legal ganhar um kimono novo do avô do que colocar a faxa colorida na cintura. Aliás, achou que a novidade era o kimono e não a faixa. Tive que explicar. Esse Cesinha...
Aqui segue o vídeo do Cesinha lutando (tremei, Flávio Canto):

E aqui, após um close do meu bumbum (ridículo, tsc, tsc, tsc...), a troca da faixa e a exposição do diploma do Cesinha:

Beijos corujas,
Alf.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Eleicões... Até para o Oscar...

Oi.

Hoje eu recebi vários e-mails com sugestões para posts em meu blog. Caso você já acompanhe este canal há algum tempo, percebeu que o blog do cara adulto é um pouco diferente do blog adolescente. No blog adolescente, a garotada escreve como que num diário, realmente num "web log" - registro da web, expondo os eventos do seu dia-a-dia. No meu blog (e nos blogs de adultos que conheço e assino) o cotidiano também é o mote, mas o registro se faz de forma diferente, como numa crônica; é assim nos blogs abaixo, de meus amigos, assim como neste. Passe nestes outros blogs e dê uma conferida:

Dário Ferreira de Cruz de Jesus: http://www.darioferreira.blogspot.com/.

Márcia Amália Rosa: http://tiamarciamalia.blogspot.com.


Gláucia Yagura Santos: http://glauciayagura.blogspot.com/.

Este blog então, com este formato de crônica, funciona como um espaço para divulgar meus pontos de vista sobre atualidades, cinema, esportes, etc... E, também, para, ao atender demandas de leitores, mostrar meu ponto de vista sobre algum assunto sugerido por eles. Foi assim, por exemplo, com o post sobre homossexualismo, que dada a singularidade do assunto, não teve referência à pessoa que sugeriu... Teve outros, também polêmicos, nos quais procedi do mesmo jeito.

Os de ontem, porém, podem ser expostos, sem problemas: recebi duas sugestões diretas do Hélio Sant'Ana que passo a compartilhar com vocês, falando sobre o assunto do momento, eleições; dê uma olhadinha, não custa:

Palestra sobre as eleições: http://www.youtube.com/watch?v=ILwU5GhY9MI

Excelente aula do Dr Yves Gandra sobre as graves ameaças à nossa democracia: 1.a Parte:

Por último, recebi um e-mail da Solange, indicando um link, no mínimo, interessante: é um link onde se pode votar no filme brasileiro a ser indicado para o Oscar. Claro que um júri técnico (Comissão de Seleção Oficial ) irá decidir qual filme irá representar o Brasil naquele certame, mas a votação pela INTERNET será pontuada e terá um peso na decisão final. Segue o link:


Ah, sim, está difícil para os filmes que não sejam de confissão espírita; acho que os espíritas estão fazendo lobby para os filmes "Nosso Lar" e "Chico Xavier", primeiro e segundo mais votados.

Beijos multidisciplinares,

Alf.

domingo, 12 de setembro de 2010

Amizade fiduciária...

Oi.
Reza a lenda que os homens são mais fiéis do que as mulheres. Calma gente, não precisa me xingar, deixem-me explicar (ninguém esperou eu molhar o bico...): fiéis entre eles, em critérios de amizade.
Tem amiga minha que afirma que o marido dela só é fiel porque torce pro Corínthias (time paulista cuja torcida é carinhosamente chamada de fiel, porque o time perde, perde, perde e ainda assim a torcida continua torcendo pra ele, mesmo em sofrimento, hehehehehehe). Eu acho muita maldade alguém pensar que homem não seja, por natureza, fiel (pobre homem, um injustiçado...). Tem até uma historinha que corre na INTERNET, que é mais ou menos assim: diz que a mulher dormiu fora de casa e ao chegar, veio com aquela historinha que bebeu demais, estava confusa (donde se deduz que não ligou para avisar onde estava por isto, por causa da "confusão") e que para não ser pega numa blitz, ou pior, causar um acidente, preferiu dormir na casa de uma amiga. O homem, imediatamente ligou para as dez melhores amigas de sua esposa e todas elas disseram que não sabiam de nada. O homem, então, na mesma noite, dormiu fora de casa (gente, é história de INTERNET, com certeza, na vida real, o condescendente homem não iria querer dar o troco, JAMAIS!!!) e chegou na manhã seguinte com a mesma história esfarrapada da mulher. Não deu outra, a mulher também saiu ligando para os dez melhores amigos do marido. Resultado: em cinco casas de amigo ele tinha dormido e nas outras cinco ELE AINDA ESTAVA LÁ!!!
O fiduciário do título diz respeito a fidelidade, mas quando a fidelidade é uma via de duas mãos. Sabe o cãozinho, aquele que tem o nome de FIDO? Pois é, "fido" significa o mesmo que "fiel", mas é usado em situações em que a fidelidade ocorre em igual intensidade em todos os envolvidos. Algo como porque sou fiel a ele, ele tem que ser fiel a mim. Todo mundo já viu algum filme em que o cavaleiro morreu para salvar o seu senhor; aquilo é fidelidade. Já no filme em que o marido quer salvar a esposa do assassino e uma vez livre, ela volta pra ajudar o marido a se safar, temos um belo exemplo de fiducialidade. Um é tão fel com o outro, quanto o outro é com um.
Hoje, pude falar com meu amigo Cleiton, com quem deixei de conviver há cinco anos, mas de cuja amizade verdadeira jamais deixei de desfrutar. E ele sabe que a recíproca é verdadeira. Entenderam o que é "amizade fiduciária"? Pois é, graças a Deus, Cleiton não é minha única amizade assim. Espero que vocês também possam ter, assim como eu tenho, diversas amizades fiduciárias, com quem se possa contar (e para quem se possa estar disponível).
Beijos nas gatinhas, abraços nos marmanjões.
Alf.

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Presidenciáveis...

Oi.
A constituição prevê o pluripartidarismo; mas não sei bem o porquê disto, pois ao final das contas, a disputa fica polarizada em situação e oposição, com todos os partidos políticos dependurados em coligações...
Este ano não foi diferente: existe o pessoal da situação, do PT e do LULA, a Dilma e o pessoal da oposição, do PSDB e do FHC, o Serra.
Indubitavelmente, se você assiste ao horário da propaganda eleitoral gratuita, você já descobriu qual dos dois é o melhor candidato. O chato é que no atual certame, o melhor candidato não tem condições de ser o melhor presidente.
Explicando: Serra tem conhecimento teórico e técnico sobre o que é governar. Governou o estado mais importante da federação. Fez muito pelo país. Moralizou o serviço de saúde quando foi ministro. Foi o FHC do FHC (referência que faço à atuação do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, vulgo FHC, quando foi ministro do ex-presidente Itamar Franco) e isto, realmente não é pouco. Foi e fez tanta coisa por este país e, porque não dizer, por esta nação, que não vejo como adequar sua trajetória política neste espaço, dada a extensão dos seus feitos na vida pública. Com a equipe certa, teria condições de fazer um excelente governo. E é aqui que as coisas se complicam para ele.
A melhor equipe de governo para o Brasil, no atual cenário político nacional e internacional, é justamente a equipe que tem levado o presidente LULA ao "estrelato". Esta equipe que está, em nome da presidência da República, governando o país, nos trouxe a um modelo de excelência nunca antes vivido, ou como nos diz o homem que outrora já foi chamado até de sapo barbudo, "...nunca antes na história deste país...".
Amigos, leitores, compatriotas... Não sou lulista, nem petista, nem Serrista, nem psdbista. Sou brasileiro e tenho que pensar no que é melhor para o Brasil. E o melhor para o Brasil é a continuidade deste modelo desenvolvimentista que aí está, com os PACs, as "bolsas", os Pró-Unis... Estamos nos destacando cada vez mais no cenário internacional e isto se deve às ações positivas deste governo (que nos governa? Minha primeira professora de português deve ter-se revirado no túmulo agora...)...
Então, independente do meu ponto de vista sobre as propostas de governo apresentadas (não adianta discutí-las, não sou candidato à presidência, quem sabe na próxima eleição?), o melhor caminho para o Brasil (agora sim), NO MEU PONTO DE VISTA, é a continuidade do bom trabalho que já está sendo feito pela atual equipe de governo. Uma troca de cadeiras radical (situação pela oposição) nesta altura do campeonato, nos fará retroceder uns dois anos, ao invés de nos impulsionar para frente. Pensemos: os aspectos orçamentários referentes ao ano que vem, por exemplo, já foram até publicados. Caso seja a oposição que assuma, pode vir a querer priorizar outros investimentos e o congresso terá que parar para discutir as alterações orçamentárias (isto sem falar que os demais assuntos do legislativo federal ficarão em segundo plano e serão empurrados para a frente). Outro aspecto diz respeito à troca de postos e cargos de confiança nos diversos escalões do governo. Até a atual oposição, caso ganhe, se colocar como situação, ocorrerá uma transição lenta e não dolorosa e, AO MEU VER, não inferior a um ano. Ah, sim, lembram-se do orçamento? Pois é, com esta troca de cadeiras que não tem outro jeito, tem que ser demorada, o próximo orçamento (o do segundo ano de governo) também será capenga, pois a nova equipe de governo terá que se adaptar às novas necessidades que ela mesma (a equipe) criou para o país, gerando uma bola de neve de desgoverno que, pasmem, coincidirá com os dois anos que previ acima como sendo de retrocesso.
Então, concluindo, o melhor candidato, tendo em vista o acima exposto, nao tem condições, hoje, de ser o melhor presidente. Logo, a melhor presidente será a candidata da situação, do PT e do LULA. A melhor presidente será a Dilma.
Uma ressalva: existe uma excelente terceira via: a candidata Marina Silva. Ela se encontra fora da polaridade e, justamente por isto, com pouquíssima expressão. Apesar de todo mundo que eu conheço me falar que votará nela, não a vejo despontar. Alguns ainda me dizem que votarão nela num primeiro turno e na Dilma no segundo, se houver...
Alea jacta est - "Os dados estão lançados", ou, como mais comumente usado "A sorte está lançada". Saberemos o resultado da decisão dos eleitores ao final do escrutínio. Espero que quem ganhe seja o Brasil.
Beijos patriotas,
Alf.

quinta-feira, 9 de setembro de 2010

Festa!

Oi...
Hoje é dia de festa! Este é o meu post de número oitenta... Para algo que começou modestamente, como um passatempo para alguém que estava convalescente numa terra distante - quanto drama -, é um marco. Agradeço pelos mais de 1500 acessos (1565, neste exato momento, segundo o relatório do Google AdSense) feitos por vocês, os que lêem o meu blog. E fico sonhando como seria bom se, a cada acesso, o visitante do meu blog também acessasse os links das propagandas que estão disponíveis no blog. Desde a sua criação, até hoje, foram somente 8 (isto mesmo, oito vc não leu errado...) cliques em propagandas, o que me contabiliza US$0,52 (cinquenta e dois centavos de dólar americano) de lucro nos últimos sete meses... Como é que tem gente que fica bem de vida com este negócio de blog? Alguém tem o telefone da Bruna Surfistinha? Não, não é isto que vocês pensaram, suas mentes poluídas: é que o blog dela foi um case de sucesso comercial e eu só queria pegar umas dicas... Bom, voltando: eu não sei, mas para mim, o que me deixa bem é abrir minha caixa postal e encontrar as reclamações do povo, o pessoal me xingando, me chamando de insano... É sinal de que, o que eu escrevo, mesmo que ínfimamente lido, pode estar fazendo alguém pensar, rir, se emocionar e quem sabe até, motivando outros a tomar a mesma atitude. Sei de pelo menos duas pessoas que nunca escreveram blogs que, a partir de minha inciativa, se motivaram a escrever, segundo os e-mails que me mandaram. Tem também aquelas que já escreviam, estavam desmotivadas, se reanimaram e voltaram a escrever (também segundo os e-mails que recebi).
Então, hoje é dia de festa porque hoje nós (eu e vocês) alcançamos estas inéditas marcas compartlhadas acima; ah, sim, também é aniversário da Sylvia, Biomédica do ICDF e do Bragança, o profissional de enfermagem mais famoso do HFA, uma verdadeira celebridade. Eu não sei se eles são leitores do meu blog, mas fica aqui gravada a minha homeagem pelo natalício.
E, como estamos a menos de um mês das eleições, gostaria de compartilhar com vocês meu ponto de vista com relação à corrida presidencial. Mas isto é assunto para amanhã, para que se possa ler e refletir durante o final de semana.
Beijão a todos, meu muito obrigado pela colaboração de vocês; mais uma vez: é para vocês que escrevo.
Alf.

domingo, 5 de setembro de 2010

Bem das faculdades mentais...

Oi.
Uma das minhas amigas, daquelas de vinte anos atrás, que me conhece, conhece meus pontos de vista, o radicalismo deles, etc, me falou que eu não devo estar bem das faculdades mentais.
Acho que a estranheza foi causada pelo fato de eu sempre ter sido um cara certinho, melhor, para muitos eu sou "o" cara certinho; só que não sou. E, sempre questionei as coisas. Crê-se que um cara certinho não questione as coisas. Apenas aceite mansamente o que o sistema e a vida disponbilizem para ele. Novamente: não sou assim. Questiono tudo, mas de um jeito investigativo. Não basta a fórmula pronta, nunca bastou. Exemplo: quando eu, então com dezoito anos, me converti ao cristianismo, decidi fazer algo para externar a minha decisão. Sempre ouvi piadas de baixo calão e no meu entendimento, um cara que se convertia, deveria, segundo meu repertório de piadas, não beber, não fumar e não fazer sexo. Já não bebia, não fumava e, para externar a minha decisão, decidi deixar de fazer sexo e fiquei assim praticamente sete anos, até me casar. Mas não foi uma decisão burra. Pesquisei na Bíblia Sagrada, precisei pesquisar textos originais em hebraico e grego (precisei pesquisar um pouco mais, em livros que falavam sobre o assunto e léxicos nos idiomas citados) para entender se havia fundamento na minha decisão. Havia; e porque havia, tomei a decisão. Mas, como quem me lê, pode ver, não aceito dogmas, simplesmente porque são dogmas. Aliás, um dogma só é um dogma até ser desconstruído. Não estou aqui para desfazer dogmas, mas eu os desfaço para mim mesmo. Necessidade. Existem questões nas quais as verdades dos dogmas são insuficientes e carecem de desconstrução.
Quando os desconstruo e transpareço isto, acaba transparecendo também que eu não estou bem das minhas faculdades mentais. O fato é que, nem sempre os dogmas que desconstruo, são dogmas que carecem de desconstrução. Já foram desconstruídos antes, só que aqueles que o fizeram, não revelaram tal desconstrução ao grande público, pois nem todo mundo, na cabeça deles, está preparado. Eu já acho que a revelação da verdade deve ser para todos e que, cada um de per si, decida o que fazer com ela.
E você decide, após a leitura deste texto, se para você, eu estou ou não, bem das faculdades mentais. Mas isto, lembre-se, é só seu ponto de vista.
Beijos insanos,
Alf.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Mentiras....

Oi.
Uma música antiga, do "Secos & Molhados", grupo que levou ao estrelato o performático Ney Matogrosso, dizia algo que, se minha memória não falha, era assim: "Jurei mentiras e sigo sozinho... Assumo o pecaaadooooooo...", já com a transliteração do som gutural emitido pelo incomparável artista (ah, sim, o nome da música é "Sangue Latino"). Mas mentira, para ser crédula, só pode ser dita por um artista. Uma pessoa normal, não habituada a "viver" outra realidade, não consegue mentir.
Eu sou maluco, é diferente. Eu fantasio e o que fantasio, PARA MIM, é verdade. Haja lítio, para dar conta disto tudo...
Voltando aos normais, li uma vez que a mentira é uma forma de equilibrar as coisas. Exemplo: o marido chega em casa tarde, com marca de batom na gola da camisa; a mulher vira-se para ele e pergunta: "onde você estava, seu sem vergonha? Isto lá são horas? E que marca de batom é esta na sua gola?". O marido então, com um ar altruísta, responde: "Amor, nem te conto. Estava eu passando pela praça, quando uma desconhecida SOFREU UM ATAQUE CARDÍACO! Corri para socorrê-la, apliquei-lhe os primeiros socorros, fiz Reanimação Cárdio Pulmonar, deve ter vindo daí a marca de batom, pois lhe fiz a respiração boca-a-boca e quando os paramédicos chegaram, eu continuei acompanhando o resgate, no intuito de ajudar a equipe de socorro. Por isto cheguei tão tarde. Por falar nisto, será que já passou o jornal local? Queria ver se falava alguma coisa...". Todos nós sabemos que o cara estava, na melhor das hipóteses, beijando gente na night. Contudo, ela aceita. Acreditou nele? Não, mas tem hora que é melhor entender que o outro está mentindo e aceitar a mentira, do que, a qualquer preço descobrir a verdade. Porque eu digo isto? Bem, baseado na afirmação sobre o que eu li, para não desequilibrar as coisas.
Diga-me uma coisa: você descobre que o seu marido/esposa te trai. O que você faz? Sai de casa? Deixa tudo pra trás? E seus filhos? E as contas, no seu nome? E o terreno, a casa de praia e todas aquelas coisas legais que vocês se anularam juntos para ter um dia e que hoje vocês têm (e que após uma separação tudo se pulveriza e vira nada)? O que você prefere? Entender que é uma mentira e passar por cima, ou, ir atrás da verdade e junto da verdade encontrar a ruína de tudo que você construiu.
Eu prefiro o equilíbrio. Mas somente quando de primeira eu percebi que era mentira. Odiaria ter que descobrir por mim mesmo que outra pessoa mentiu pra mim e eu não percebi. Esta última observação corrobora a afirmação de que sou maluco, não é mesmo?
Beijos equilibrados, mas nem por isto, totalmente éticos,
Alf.

quinta-feira, 2 de setembro de 2010

Em busca de um novo amor...

Oi.
Claro que não falo de mim. Como foi que isto passou pela sua cabeça? Quem disse que eu acredito em amor? Zoeira. Acredito sim... Mas falo da busca geral por um novo amor.
Lembrei até de uma música de um grupo chamado "Hanson", chamada: "Where's The Love", Onde Está O Amor. Ontem me falaram que iam levar não sei quem para a balada, porque o namorado havia terminado com ela, pedido um tempo, sei lá... Chiei. Perguntei o porquê daquilo e me foi dito que seria para a pessoa procurar um outro namorado. Chiei novamente: na balada, vai-se, quando muito, para levantar a moral, sentir-se desejada/o, etc... As más línguas diriam que vai-se pra balada para comer gente. Que horror. Imaginei os Rottweilers do pessoal do Bruno na balada, escolhendo a próxima vítima - que péssimo, esta foi pior que a primeira...
O fato, pra mim, é que na balada não é o melhor lugar para procurar alguém para algo sério. Está em busca de amor? Vá a uma Igreja, freqüente o centro social/comunitário do seu bairro, vá à padaria, ao açougue, vá andar no parque, esteja atenta/o aos amigos/as dos amigos/as, esteja atenta/o na escola, no serviço, na academia... Você acabará encontrando uma pessoa que queira o mesmo que você: alguém legal com quem se possa manter uma relação sólida.
Muita gente, porém, se conhece nos lugares acima citados e, depois de um primeiro contato, marca de se encontrar na balada - neste caso sim, acredito eu que possa dar mais certo do que encontrar alguém desconhecido e sem referências (um ponto inicial tão improvável como um baile de Cinderella). Não digo aqui, contudo, que na balada não dê pra encontrar alguém legal. Dá. Só não sei dizer o que acontecerá depois. Mesmo os casos que dão certo, só darão certo diante da perspectiva de "repetição de contato". Explicando: acho muito difícil dois desconhecidos que partem de uma premissa de diversão descompromissada, chegarem à conseqüência chamada relação. É algo como pegar a estrada de Santos querendo chegar a Salvador. Até dá, mas primeiro você terá que ir a Santos e de lá (quem sabe até perfazendo de volta o caminho que fez pra chegar), ir pra Salvador.
Mesmo em países que tem a tradição de manter locais apropriados para encontros de solteiros, esta idéia não funciona direito. Diz uma piada ( estrangeira e portanto, para nós, sem graça) que a única certeza que uma mulher tem quando vai a a um bar de solteiros (single bar) é que ela sairá de lá com alguém casado que finge ser solteiro. Mas, sairá com alguém, se é isto que importa...
Fico por aqui.
Beijos amorosos,
Alf.