quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Cáprica...

Oi.
Fomos invadidos por extra-terrestres. Para falar a verdade, por uma astronave de combate e seu comboio. E, não fosse o bastante, eles trouxeram seus inimigos até nós. Ah, sim, também são nossos inimigos, simplesmente porque somos humanos...
Esta semana a "Battlestar Galactica" invadiu a TV. No Telecine pipoca passou o longa tipo spin off (um subproduto de um outro produto original) "Battlestar Galactica - The Plan" (O Plano - na última versão da série, era repetido uma dezena de vezes por episódio que os Cylons tinham um plano). O filme narra os bastidores do plano e nos explica muita coisa sobre o universo paralelo da série, até o final da segunda temporada. Só que era um produto voltado para o público cativo da série. Um novo espectador ficaria meio perdido entre os takes desconexos, que visavam apenas preencher lacunas da história da série. Mas sem a série, o filme fica meio (meio nada, fica muito) sem sentido...
Já o canal SY-FY (atualização no logo e design do canal sci-fi) estreou a série "Cáprica", que conta a história da evolução dos Cylons, a partir do protótipo de centurião Cylon. A série, também spin off, mas de um tipo diferente chamado prequel - o que aconteceu antes -, apresenta o comandante Adama ainda adolescente e uma cidade parecida com nossas cidades, inclusive com um avanço tecnológico compatível. Pelo que entendi, tenta explicar o porquê da religião monoteísta dos cilônios (outro modo de chamar os Cylons), dá um entendimento amplo aos conceitos politeístas dos humanos e sua semelhança com os signos do zodíaco (Cáprica, por exemplo, vem de capricórnio) e dá explicações até sobre a complexidade da rede neural dos robôs...
Apesar de ter aprendido muito com o primeiro episódio da série, admito que a série perverta, assim como a versão atual de "Battlestar Galactica", muitos dos conceitos originais da primeira versão, do finalzinho da década de setenta, início dos anos oitenta, do século passado. Só para vocês terem idéia, os cilônios, na série original, teriam evoluído de uma raça de seres reptílicos, e nas séries atuais, foram criações do homem que se rebelaram (talvez até por influência de outros títulos que são referência no assunto e exploram o tema, como "Exterminador do Futuro", "Matrix", "Eu, Robô", etc...).
Bem, para quem gosta de ficção científica ou, para saudosistas que conhecem a série desde a primeira versão, cabe a dica, assistam a Cáprica e desvendam os primórdios da saga.
Beijos a todos e que os Senhores de Kobol os orientem...

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