quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Expectativas.

Oi.
Existe um livro famoso, de Charles Dickens, chamado "Grandes Esperanças" - Great Expectations, no original em inglês, por isto o título deste post, "Expectativas.". Charles Dickens, autor famoso, foi "plagiado" até por um gênio, Walt Disney, que inspirou um de seus famosos personagens, Tio Patinhas, no mais famoso personagem de Charles Dickens, Ebenezer Scrooge, de "Um Cântico de Natal". (tão plagiado, que em inglês, o nosso Tio Patinhas chama-se Uncle Scrooge McDuck, em franca referência ao personagem de Dickens, que no livro é chamado de Uncle - Tio - Scrooge). Mas, agora que todos já entendemos a importância literária de Dickens, voltemos a "Grande Esperanças", um livro também famoso, que já foi vertido para o teatro, cinema e TV por, pelo menos, 19 VEZES, se incluirmos as versões animadas, com destaque para um episódio de South Park. É uma história triste, um drama, mas que, ao narrar a vida de um homem, a partir dos sete anos e as benesses que recebeu, o faz de forma inusitada, porém sincera.
Chega o início do ano e acendem-se as chamas da esperança de uma vida melhor com relação àquela que foi vivida no ano novo anterior. Claro, é até natural também, que certas expectativas se frustrem. Acho que já escrevi isto antes, mas, para mim os eventos da vida são assim: os sonhos se concretizam e as fantasias se frustram, mas é só com o passar do tempo e dos eventos é que entendemos o que havíamos planejado que foi sonho ou fantasia.
Quando trabalha-se com plano de metas, estuda-se o futuro. E o futuro é quantificado em prazos, curto (até um ano), médio (em torno de três anos) e longo (até dez anos - acima deste prazo, podemos chamar de visão de futuro e não, simplesmente, de metas). Pois bem, neste curto espaço de tempo, de um ano, é preciso ser realista: não adianta projetar para um ano, objetivos de longo prazo, nem postergar a execução de tarefas que transformem nosso curto prazo em médio (ou quem sabe até longo) prazo. É preciso encontrar o ponto ideal da balança, entre o demasiado cedo e o demasiado tarde , para que nossas expectativas possam, através do nosso trabalho, inserido num contexto de uso eficiente de tempo, lograr êxito, transformando-se em realidade.
2012 chegou e meus votos de ano novo são que seus sonhos possam se transformar em realidade. O seu esforço é motor que pode fazer isto, mas o combustível é sua crença de que é possível. Afinal, tudo é possível ao que crê. Para dar uma cor local, que tal este vídeo com Mariah Carey e Whitney Houston, "When You Believe":
http://www.youtube.com/watch?v=ezCntjPsrY4
Creia, transforme seus sonhos em realidade, suas expectativas em verdade e faça acontecer algo novo em sua vida.
Beijos e abraços,
Alf.

domingo, 13 de novembro de 2011

Cinco milhões mais rico.

Oi.
Acabei de te enganar, não foi? Você achou que eu estivesse 5 "pila" mais rico, não é mesmo? Pois é, bem que eu gostaria. Ah, tá... Você também, né? É desse jeito... Recentemente o tio Bill (Bill Gates, fundador da Microsoft) deu uma entrevista alegando que ser bilionário não é tão bom assim. Nas palavras dele é o "mesmo hambúrguer de sempre". Será? Eu acredito que este é um tipo de experiência que a pessoa tem que vivenciar - para ter sua própria opinião - por mais que o palestrante seja um dos homens mais ricos e poderosos do mundo.
Contudo, se eu fosse CINCÃO mais rico, compraria uma mansão na QI (quadra interna) do Lago Sul... A tal 'ponta de picolé', cujo terreno é banhado pelas águas do lago. Eu sei, é longe do meu trabalho, dos meus amigos, dos lugares que frequento, das coisas que gosto, mas é uma curtição. E teria que ter piscina (não dá para nadar no lago, né? Tem que ter uma piscininha, água tratada, aquecida, coisa e tal... Mas, se não for pra nadar, porque morar no Lago? Já disse, curtição!). Sem contar que, no Lago Sul, tem uma coisa que em lugar nenhum de Brasília tem: mofo. Isto mesmo, mofo. Aqui, o clima é desértico, mas lá, por causa da umidade do lago, tem. Viu?!?!? Uma exclusividade do Lago. Existem outras exclusividades, como o engarrafamento do Plano para se chegar ou sair (nos horários de pico), o custo de vida elevadíssimo, as recentes invasões e tal... Mas como eu disse, curtição.
Bem, espero que vocês tenham curtido o meu post, assim como eu curtirei estar no Lago Sul depois de rico (adeus Cruzeiro/Sudoca/SMU). Afinal, como diz um amigo meu: "Queria ser pobre um dia... Porque ser pobre todo dia é sofrido demaaaaaiiiiiiis..."
Zoações à parte,
Beijos e abraços,
Alf.

domingo, 23 de outubro de 2011

Tae Kwon-Do II

Oi.
Estou ausente, eu sei... Meus dois leitores fiéis já devem ter desistido de mim... Bem, fazer o quê, né? A fila anda... Para blogueiros e leitores, risos.
Bem eu havia dito que se emagrecesse um quilo até setembro, estaria ótimo, pois em setembro eu faria exame de faixa. Pois é, não fiz exame, não teve exame... Vida é assim mesmo, é aquilo que acontece enquanto a gente faz planos... Em contrapartida, voltei a competir. Claro que, com meus quilinhos a mais, quando muito, posso dizer que competitivamente eu estou fazendo "poomse" (na minha época era "hian", mas não esquenta com o idioma coreano não, você com certeza já viu isto, é aquela demonstração de técnica numa forma, onde o atleta luta com adversários imaginários). Já peguei duas medalhas nesta modalidade, uma em Aparecida de Goiânia, outra aqui no Cruzeiro. Está meio difícil encontrar gordinhos com a minha idade e que ainda queiram participar de Keourugui - ou Kyorugui -, luta, mas assim que eu conseguir um adversário à altura - tipo assim, com andador ou obesidade mórbida -, tô dentro... Hum... Cabe aqui uma rápida explicação do "coreanês" esportivo. Existem várias federações e estilos; no WTF é Kyorugui, no Jung Do Kwan (que também é federado na WTF - vai entender - ninguém me pergunte o porquê...) é Keourugui e no ITF é Derion. Simples, não???????
Bem, mas o mais legal é que eu não estou um quilo mais magro, como previam minhas expectativas do último post. Estou CINCO quilos mais magro (91,65 KG, em foto do meu Facebook). Não se assustem, a média é de dois quilos por mês e meu técnico/professor/treinador/"cara que me dá bronca quando eu faço merda" me disse que a média de dois quilos por mês é o máximo aceitável e que o ideal seriam 10 KG em um ano. Beleza, não preciso mais me preocupar em emagrecer, hehehehehehehehe (até parece).
Bem, é isto. Espero desta vez não parar de treinar. Está sendo bom pra mim, pro César... E a última: a Mírian (mãe do Cesinha) começou a treinar Tae Kwon-Do também - já fez duas aulas... Alguma coisa me diz que devo começar a treinar dobrado, risos.
Beijos e abraços,
Alf.

quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Tae Kwon-Do!

Oi.
Meu blog está sendo vítima da minha falta de tempo de escrever... Meus (ex-) leitores devem estar sofrendo (ou se aliviando) com a falta de meus escritos...
A grande "atualização" de minha vida é a volta aos treinos de Tae Kwon-Do. Sim, com esta grafia, diferente da que você vê por aí (taekwondo ou tae kwon do, sem hífen), mas que foi a grafia que eu aprendi. Sim, pois eu treino desde os doze anos de idade (treino dois meses, paro um ano e por aí foi...); a última faixa que eu peguei foi a vermelha (segunda gub - ou gupp -, penúltima faixa) em dois mil e bolinha (2001 ou 2002). Em 2005 eu treinei dois meses e parei, desta vez , de verdade. Foram seis anos até que eu voltasse agora, em maio deste ano. Voltei por quê? Porque o Cesinha quis treinar. E o bichinho gosta... Já tá colecionando medalhas... Ê, Cesinha...
Mas o assunto hoje sou eu. E, nessa do Cesinha treinar (e eu treinar com ele), emagreci cinco quilos. A impressão visual é, para mim, que cheguei a pesar 103 quilos este ano (atualmente estou com 96,6 Kg), legal. Estou naquelas de usar roupas dois números a menos, medir qual buraco do cinto estou usando, essas coisas. Eu acho que se eu perder mais um quilo até meados de setembro, está bom. Bom não, ótimo.
Ótimo, pelo seguinte: acho que farei o exame para a ponteira preta em setembro; claro que se eu estiver mais leve, minha performance durante o exame será melhor. Quanto mais eu emagrecer até lá, melhor. Eu mesmo estou impressionado comigo, pois muita coisa que eu esperava não dar mais conta, estou dando. Sem contar os ganhos secundários de socialização, proximidade com o Cesinha, disciplina de horários, etc...
Por tudo isto, acho que o Tae Kwon-Do foi a grande atualização da minha vida nos últimos três meses.
Forte abraço,
Alf.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Ser pai II

Oi.
Pois é, continuo sendo pai. O fato é que ser pai, com P maiúsculo, toma o tempo da gente. Olhei minha última postagem, nossa, foi em abril... Que será que eu fiz de lá para cá? De tudo um pouco, só que ao lado do Cesinha.
De Red Bull X Fighter ao circuito Racing (da LINEA), de aulas de Tae Kwon-Do a campeonatos (contando com uma vergonhosa/inusitada participação em uma luta "à vera" deste elefantinho coroa que vos escreve), estamos sempre juntos. Ele é tão presente na minha vida e eu sou tão presente na vida dele, que ele me acompanha até nos chamados de urgência do meu serviço. Meus amigos o conhecem, ele conhece os meus amigos e alguns chegam a estranhar quando eu e ele não estamos juntos. Se ser mãe é padecer no paraíso, ser pai é viver nele.
Beijos e abraços,
Alf.

terça-feira, 19 de abril de 2011

Ser Pai.

Oi.
Eu sempre tive muito medo de ser pai. É terrível a carga que se coloca sobre nossos ombros. Temos que nos tornar padrões, para que nossos filhos sigam nosso exemplo. A relação de pai com o filho é diferente da relação de mãe com o filho. A mãe educa, ensina. O pai, arrasta. Como pai, tenho tentado levar o meu filho a ser um bom homem. Tive que me tornar um homem melhor. Estou me tornando um homem melhor. Desde que optei por "assumir" a paternidade, tenho procurado fazer com ele o que eu espero que os homens do futuro façam no seu dia-a-dia. O nosso ensino, o paterno, é o do exemplo.
Cesinha não é fácil e não é fácil mudar. Tenho tentado mudar sempre. E não somente aos meus olhos, mas aos olhos dele. É por ele que eu procuro viver bem com as pessoas que me cercam. É por ele que eu procuro não me ausentar muito, principalmente à noite, quando ele se encontra em casa. Espero ensinar pelo exemplo positivo; seria muito frustrante saber que o Cesinha, então "Cesão", fez ou deixou de fazer alguma coisa porque não queria ser igual ao "traste" do pai. Isto é muito ruim.
Tenho milhões de problemas. Sou causador de outros milhões, que me afetam e afetam a outros. Mas, mesmo assim, procuro fazer o meu melhor. Procuro ser o melhor pai para o Cesinha.
Abração,
Alf.

sábado, 19 de fevereiro de 2011

"O Besouro Verde", melhor, "Kato"...

Oi.
Estou começando a achar que tenho um gosto péssimo para filmes. Mas antes, gostaria de dizer que é maravilhoso estar de férias porque, de férias, posso assistir um filme no dia de sua estréia e não "quando dá tempo"...
Lembram-se quando escrevi sobre "Os Mercenários"? Pareceu-me que só eu gostei do filme... Agora, com o Besouro, não parece ser diferente...
Ao contrário do que muita gente pensa, o Besouro não surgiu com aquela série de TV. A primeira versão do Besouro foi radiofônica, a série da TV, com o lendário Bruce Lee, já foi um remake da série radiofônica.
Já que falamos de Bruce Lee, no filme "Dragão - A Verdadeira História de Bruce Lee", duas cenas chamam a atenção: a primeira, que mostra o teste em que ele conseguiu o papel de Kato - sim, não tinha como o papel não ser dele - e a segunda, aquela em que ele vai à China para o enterro do pai e um produtor sai em busca dele, como nos filmes do gênero de Kung Fu, e ao final lhe diz que lá (na China) a série "O Besouro Verde" era conhecida como "Kato". É verdade; a franquia, tanto aquela, como esta nova versão, poderia ser chamada de Kato. Contudo, acho que na nova versão, isto foi feito de caso pensado.
Enquanto a série clássica era mais séria, a nova versão tenta ser brincante, pois ninguém imagina um Seth Rogen (o homem por trás da máscara do besouro) sério; ele é o cara ideal para fazer um cara drogado, ou bêbado, ou "bon vivent", com noites de orgia (insinuadas, seu público é a garotada), drogado e muito, muito trapalhão. Isto sem falar nos roteiros que escreve (ele co-escreve o roteiro). Ele é o cerébro por trás do sucesso adolescente "Super Bad - É Hoje", o pai atrapalhado de "Ligeiramente Grávidos" e o improvável macho em "Pagando Bem, Que Mal Tem?". Bem, ele dá "credibilidade" ao personagem central do filme, que inicia em meio a festas e bobagens do homem mimado e rico que se tornará o Besouro.
Já o Kato, vivido pelo excelente artista marcial taiwanês Jay Chou (cujo kung Fu foi conhecido dos brasileiros pelo intrigante "A Maldição da Flor Dourada"), era órfão, passou privações, foi criado pelas ruas, em suma, foi alguém que teve que se virar... O encontro destes dois contrastantes mundos é o estopim da parceria que conduz este filme de aventuras. É um filme de sessão da tarde - o que tem os críticos de cinema contra as sessões da tarde? - que mostra dois amigos irresponsáveis, tendo os problemas e aspirações típicas de amigos irresponsáveis (incluindo aí as brigas, os ciúmes, as armações, os "et cetera" que envolvem essas amizades) enquanto tentam salvar a cidade do crime. Contam com a ajuda da secretária do alter-ego do Besouro, a estonteante Cameron Dias, num papel, digamos, "não estonteante", mas fundamental na trama.
Um filme divertido, engraçado, que faz rir... Também tem boa dose de ação. Antes de assistir o filme, eu havia lido uma crítica, falando que as cenas de ação não convenciam e tal... Discordo. Amei o filme. A julgar pelas gargalhadas do povo à minha volta, outras pessoas também gostaram. Então, é um filme divertido. Ah, sim, até com a incômoda situação do Kato, que, seguindo a tendência da série televisiva, parece mais mocinho do filme que o herói Besouro, o roteiro brinca.
Então, divirtam-se.
Beijos e abraços,
Alf.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Valentine's Day

Oi.
Pois é, passou em branco aqui nestas nossas terras tupiniquins o "Valentine´s Day". O Dia de São Valentim, mártir celebrado pela Igreja Católica, é o dia dos namorados de todo o hemisfério norte. Sim, eles comemoram o dia dos namorados no dia 14 de fevereiro e não no dia 12 de junho, como nós. Quer entender? Wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Dia_dos_Namorados.
Sou um coroa de 42 anos de idade, com diversas obrigações sociais e talvez para mim o dia dos namorados não traga grandes implicações... Normalmente, eu me lembro do dia dos namorados no dia seguinte, quando reclamam que eu esqueci da data, risos. Mas, para aqueles cujas obrigações sociais não são, de certa forma, um fardo, o dia dos namorados é uma oportunidade...
Meu pai, que hoje está com 81 anos de idade, por exemplo: minha mãe morreu há cinco anos... Ele conseguiu ficar triste com isto por um mês, um mês e meio, no máximo... Lá pelas tantas ele se tocou que estava sem mulher para lhe fazer cobranças, sem filhos para criar, sem responsabilidades financeiras e que estava "solto na buraqueira". Perdi todas as minhas empregadas, pois meu coroa passou a se engraçar com todas elas; as que eram sérias, se afastaram e a que se interessou por ele, saiu do emprego porque, como ele dizia, "mulher minha não trabalha!". Só que ele era meu hóspede. Então a minha outrora empregada passou uns dois anos sendo minha "madrasta". Parece até novela mexicana, credo...
Meu pai, porém, é um namorador inveterado. Se ele descobrir que tem dois dias dos namorados, ao invés de um só, é capaz de aproveitar um dia dos namorados para ficar com uma (ele é muito bom de lábia, convenceria a menina que alguém "importante como ela" merecia ter o dia comemorado como nos "States") e o outro dia (o nosso dia) para ficar com outra...
Eu pego demais no pé dele, dirão vocês, meus leitores. É, talvez vocês tenham razão... Afinal, só porque quando ele tinha 80 anos namorava uma gatinha de 18, eu não preciso ficar pegando no pé dele, não é mesmo? Ah, sim, a namorada tinha dezoito; já as peguetes...
Bem, agora está comportado, segundo ele, com uma namorada só. Meu filho a chama de vó... Não é lindo?
Quanto a você leitor amigo, aproveite que toquei no assunto no post de hoje e já marque na sua agenda o dia dos namorados aqui do Brasil. Afinal de contas, se fosse hoje, você teria esquecido, não é mesmo? Risos.
Beijos e abraços,
Alf.

sábado, 5 de fevereiro de 2011

Férias (início).

Oi.
Este ano eu me superei. Todos os anos, quando eu vou sair de férias, ocorre um imprevisto: ou precisam de mim no serviço, ou eu entro de férias e levo serviço para fazer nas férias, ou quebro minhas férias para resolver problemas particulares... Até férias porque bati o carro (?!!?!!?!?!) eu já tirei.
Este ano porém, aconteceu o absurdo dos absurdos. Eu já estava de férias há dois dias e não percebi. Trabalhei de graça os tais dois dias. Explicando: tão acostumado estou a não ser "eu quem me navego" ("quem me navega é o mar" - música de Paulinho da Viola), não percebi que, pela primeira vez na vida, poderia ter planejado tranquilamente as minhas férias. Não sou muito dado a folgas, quem me conhece sabe disto. O ano em que mais viajei na vida, 2004, só se vêem fotos minhas de farda. Viajei, é claro, a trabalho. Tem foto minha trabalhando até dentro de avião, imagine. Mas nem meu "trabalho de férias" eu planejei direito este ano.
Conclusão: acho que fui tão acostumado a ser desrespeitado em meus direitos (até mesmo pelas dificuldades da vida), que comecei a achar o errado, certo.
Boas férias não planejadas pra mim.
Beijos,
Alf.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Sobrevivente...

Oi.
Ontem eu estava teclando com o Xaxa (apesar do apelido, digamos, pueril, é um Primeiro-Sargento do Exército, de quase dois metros de altura) e eu comentei com ele sobre a morte de um outro Sargento. Por analogia, começamos a conversar sobre o assunto morte e percebemos quantos amigos queridos e comuns a nós, já se foram.
Eu tenho 42 anos e o Xaxa deve ser, no máximo, 5 anos mais novo do que eu. E falávamos de homens com idades semelhantes à nossa: Romazzini, Domingos, Libório... Cada um teve sua história e, de certa forma, colaborou para a progressão da vida na Terra, um de forma mais altruísta, outro, nem tanto e outro, de forma mais violenta (apesar de todas estas mortes terem sido de forma violenta). Mas foram pessoas que passaram por nós e que já se foram. Como me disse outro amigo, o Anércio, esperamos apenas que estejam (ele se referia a um só, eu é que estou estendendo o conceito para todos) em um bom lugar...
Só que, a determinada altura da conversa, me lembrei de minha prima, pouco mais nova do que eu, que morreu de câncer em 2007 e do seu Gunther, professor que me substituiu na Microcamp, que, como fiquei sabendo ontem, morreu em julho de 2010. Comentei com o Xaxa que chegamos a uma altura da vida em que podemos já nos chamar de sobreviventes. Ele no auge dos seus 37 anos não comentou, mas deve ter pensado em pessoas queridas que também se foram e concordou comigo.
Então, a cada manhã, torno-me, uma vez mais, sobrevivente. E tento continuar vivo até a manhã seguinte.
Beijos e abraços (aproveitem meus beijos e abraços, conforme a preferência, enquanto podem, enquanto estou vivo...)
Alf...

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

19.

Oi.
Eu gosto de filmes. Existem muitos filmes cujos nomes são números. Um, cujo número é absoluto, é "23", com Jim Carrey. Mas, se eu pudesse fazer um filme de 19 dias da minha vida (o tal 19 do título do post), seria um drama, que falaria da epopéia de um homem, numa jornada frenética, em busca de algo que é parte de seu ser: seu carro.
O meu carro foi apreendido. Estava há apenas QUATRO anos sem pagar as taxas... Só que o "meu carro" está no nome da Mírian. Estivesse no meu nome, tudo bem, pagaria eu o que tivesse que ser pago e retiraria o carro no DETRAN, dia seguinte. Só que, como estava no nome da Mírian, tudo teria que ser feito por procuração. O carro foi apreendido dia 18, na semana que antecede ao Natal, logo, todos os desembaraços estavam embaraçados. Sem contar que eu precisei contar com a "boa vontade" do funcionalismo público de Brasília, uma piada. Só para fazer a primeira procuração, foi um parto. A procuração do DETRAN envolve uma série de documentos, meus, que foram enviados para Volta Redonda, no Estado do Rio, onde está a Mirian, para poder AGENDAR a feitura da procuração lá. Como VR é interior, não havia SEDEX 10 pra lá; e na semana do Natal ainda, imagine. A documentação levou três dias para chegar, outros três dias para agendar... Como era ano novo, ESQUEÇA o SEDEX 10... Enfim, entre apreensão e procuração na minha mão, foram 10 dias. Aí, começou meu novo calvário: na procuração faltava uma palavra, a procuração também precisava ser abonada por um cartório de Brasília para ser validada, em todos os cartórios que eu fui o sinal público do cartório de Barra Mansa (cidade vizinha a VR, mas cujo agendamento da procuração foi breve) tinha expirado... Mais uma semana e um dia para tudo isto se acertar... Bem, tudo certo, documento na minha mão, fui ao pátio que me indicaram. Estava aflito. O carro para um homem maduro é mais importante que comer, beber, dormir... A relação de um homem com o carro deveria ser incluída na Hierarquia de Maslow como necessidade básica... Bem, tudo certo, se aproxima de mim a funcionária, com o papel na mão e... Me diz que o carro estava em outro pátio e que àquela hora já não tinha mais como busca-lo... Dia seguinte fui ao pátio. Por via das dúvidas levei Rafinha comigo, ou pra me ajudar a dar porrada em alguém, ou pra me segurar para não dar porrada em ninguém. Mas, Graças a Deus, deu tudo certo. Ufa! Obrigado Rafinha, pelo apoio e consideração. Sem sua prestimosa ajuda, não teria conseguido!
Diz a Sol que tudo pro canceriano é difícil e enrolado. Deve ser mesmo. Mas será que meu signo ascendente não poderia ter me ajudado? Será que o ascendente também é câncer? Xiiiii... Risos. Beijos motorizados,
Alf.

sábado, 1 de janeiro de 2011

Balanço...

Oi.
Estava eu pensando (ah, fala sério Alfonso: você pensando... Quer enganar quem???) no ano que se passou. Do ponto de vista pessoal, penso que foi o pior ano da minha vida (até agora). Vejam só (e concordem comigo):
1. Acidentes de carro: sofri três acidentes de carro, todos muito caros...
2. Internações: internaram-me duas vezes, precisei dormir em clínicas especializadas mais duas vezes; fora as vezes em que passei as noites em claro em hospitais, no soro (que não são consideradas internações)...
3. Dignósticos: diverticulite e apnéia severa. O primeiro, quando eu menos esperar, será indicação de "entrar na faca"; o segundo, quando eu menos esperar ocorrerá a "morte súbita" (trágico, não? Você acha que é exagero? Porque não é a sua vida, né? - Humor negro nessas horas, só eu mesmo...).
4. Vida financeira: juntando tudo o que se gastou com o carro neste ano, dá mais de setenta por cento do valor do veículo (isto com o carro perfeito... E olhe lá!)... O que se gastou com medicações, exames, etc, para mim, foi uma pequena fortuna. Nas minhas atividades extra-expediente, levei um calote no valor do meu salário (praticamente), lá pelo meio do ano, quando internei... Como passei mais tempo dodói do que são, deixei de atender uma boa parte da minha clientela, perdendo alguns clientes... Por falar em perder, "vendi" minha moto (zoeira, eu a vendi mesmo). Nas condições nas quais ocorreu a venda, foi um negócio bom para ambos os lados. Mas...
5. Fechamento do ano: para "coroar" o ano em questão, na semana antes do Natal, meu carro foi apreendido pelo DETRAN, só porque estava com QUATRO anos sem pagar IPVA, licenciamento seguro, multas, etc... O dinheiro para tirar o carro do pátio não foi um, digamos, problemão (dizem que amizade é melhor do que dinheiro no bolso: é verdade)... O problemão foi que o carro não estava no meu nome e aí começou minha jornada pelos caminhos burocráticos do Brasil. A pé! A moto, eu vendi, lembra? Pois é, até o bom negócio, tornou-se prejuízo. O outro carro, está em Volta Redonda e só volta lá pelo início de fevereiro... Bem, mas se você mora no Rio ou em São Paulo, andar a pé (na verdade de ônibus e/ou metrô) é até reconfortante, dá pra dormir e tudo durante os deslocamentos, sem contar que a espera é curta e você consegue ir a qualquer canto com transporte coletivo... Mas em Brasília, o serviço de transportes urbanos é uma "caca", o bairro onde moro é militar e, por questões de segurança, NÃO PASSA ÔNIBUS! Resultado: estou há três semanas sem carro, pagando estadia de carro em garagem do DETRAN e, pasmem, andando de ônibus (gastando de quinze a vinte minutos a pé PARA CHEGAR NO PONTO)! Será que andar de ônibus em Brasília pode ser considerado um ganho?
2010? Já vai tarde... Viva 2011!
Quero antes de terminar este post, agradecer ao pessoal que me deu força em cada intempérie no ano de 2010. Sem vocês, eu não teria chegado ao fim deste ano. Ah, sim, vocês leitores estão incluídos neste agradecimento. Meu muito obrigado a todos.
Beijos e abraços,
Alf.